terça-feira, 9 de outubro de 2012

DIREÇÃO DA ODONTO É DESTITUÍDA E VAI PROCESSAR A UNIFLU


Foto: Ralph Braz

DIRETOR DESTITUÍDO DIZ QUE OFICIALMENTE UNIFLU NÃO EXISTE.


A destituição da direção da Faculdade de Filosofia de Campos gerou intranquilidade no meio universitário, trazendo preocupação a professores, funcionários e alunos. Os primeiros, com 11 meses de salários atrasados, temem pelos seus empregos e pela possibilidade de não receberem as verbas trabalhistas devidas, já no caso dos alunos, a maior preocupação é não conseguir completar o curso até a formatura.

Eduardo diz que reitora REGINA SARDINHA É ARROGANTE é que FILOSOFIA ESTÁ QUEBRADA após 16 anos dirigida por ela.


O diretor afastado da Faculdade de Odontologia, Eduardo José Amaral dos Santos, eleito em setembro de 2010 por docentes, discentes e administrativos, com mandato de quatro anos, exercendo o cargo há dois anos, foi destituído de seu cargo pelo Conselho Superior de Pesquisa e Extensão do Uniflu, alegando ferir o estatuto pela cobrança de dependência no valor de R$ 1.000,00 por matéria, sendo que a faculdade ficava com 50% e os professores com outros 50%, o que, segundo o professor José Luiz Pimentel, seria contrário às normas estatutárias da FCC (Fundação Cultural de Campos), mas segundo o Eduardo Amaral apenas uma forma de remunerar os professores que amargam 11 meses de salários atrasados.


Prof. Eduardo Amaral

Em entrevista exclusiva à equipe da Somos, o professor Eduardo Amaral explicou seu posicionamento em relação a sua destituição do cargo.

SOMOS: E ficaram 11 sem pagamento?

EDUARDO: Ficaram 11 presos e eu fiz um grande acordo com os professores. Não sou eu que estou mantendo a faculdade, são os professores e os funcionários. Todos nós somos funcionários, mas foi um acordo com respeito, com olho no olho. Se não fosse ele, a faculdade estaria fechada. Eu estou administrando em conjunto com todos, e ao saber que havia uma coisa, e outra coisa, a reitoria nomeou os conselheiros na faculdade por conta própria. O Centro Uniflu não existe juridicamente, porque no estatuto vigente ele não consta. O Centro Universitário é de fato, mas de direito não. Então eu não posso ser penalizado num órgão que não existe juridicamente, que é o Consep (Conselho Superior de Pesquisa e Extensão). A reitoria fez uma reunião e não deixou ninguém votar, a reitora Regina Sardinha, arbitrariamente e de forma arrogante, nomeou uma gerente que é pró-reitora administrativa. Como é que a pró-reitora administrativa vai vigiar ela mesma se ela é pró-reitora administrativa. Ela está superior hierarquicamente ao gerente, como é que a gerente responde à pró-reitora administrativa? Foi uma coisa que eu contestei. E ela tentou um ato solitário, monocrático. Acho que ela está vendo muito TSE. De forma arrogante, monocrática, ela nomeou a gerente que não assumiu até hoje, vai lá, volta, vai lá, volta.


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