Foto: Mauro de Souza/ URURAU |
Choro, revolta e incompreensão. A população da pequena cidade de Cardoso Moreira quer entender porque a funcionária pública Adriana Silva Aguiar, 33 anos, foi esganada e enterrada embaixo de uma casa em construção na praia de Grussaí, em São João da Barra.
O suspeito do crime, Fernando Medrin, 42 anos, colega de trabalho de Adriana, disse à delegada Madeleine Farias, ainda no Hospital Ferreira Machado, onde foi preso, que mantinha um relacionamento amoroso com Adriana e que ela estava o pressionando para que ele terminasse o casamento para ficar com ela. Adriana era divorciada, mas dividia a casa com o ex-marido, com quem tinha um filho de 12 anos.
Ele ainda revelou que ela chegou viva a Grussaí e que os dois tiveram uma discussão, que evoluiu para luta corporal e disse que Adriana teria tentado agredi-lo com uma faca, ele então conseguiu se esquivar e esganar a vítima, que pode ter sido enterrada ainda viva, já que a necropsia constatou que havia areia nas vias respiratórias de Adriana, o que demonstra que ela ainda respirava.
Para a delegada, não restam dúvidas de que Fernando matou Adriana, no entanto as investigações prosseguirão até que se saiba se ele fez isso sozinho ou com ajuda de outra pessoa, ou a mando de alguém. “Nesta nova etapa das investigações, outras pessoas serão ouvidas, dentre elas o marido da Adriana e a companheira do Fernando”, disse.
Adriana e Fernando trabalhavam juntos na defesa Civil de Italva.
O corpo de Adriana foi enterrado às 17h desta quinta-feira (18/10), no cemitério Waldir Sepúlveda, em Cardoso Moreira, onde ela morava com o filho e o ex-marido.
MATÉRIA: ENCONTRADO O CORPO EM GRUSSAÍ
MATÉRIA: ENCONTRADO O CORPO EM GRUSSAÍ
Fonte: Ururau