quinta-feira, 11 de outubro de 2012

INDEFINIÇÃO NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS EM SÃO JOÃO DA BARRA



Pelo que se vê, as eleições municipais 2012 em São João da Barra ainda podem render vários capítulos sem chegar ao fim. E essa novela, com ingredientes tão apimentados, tem um grande potencial para não ter um final feliz para a atual prefeita seus liderados.

A prisão em flagrante da prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PMDB), pela Polícia Federal, sob a acusação de compra de votos e formação de quadrilha ainda está rendendo uma grande dor de cabeça para o grupo da prefeita.



Além dela, também foi preso pela Polícia Federal o vereador e candidato a vice-prefeito Alexandre Rosa, na casa de Neco, candidato a prefeito apoiado por Carla. Também indiciado pela PF.



Mesmo pagando fiança para ser libertada, Carla ainda está sujeita a graves sanções, que podem levar a sua inelegibilidade por oito anos a perda do futuro mandato do seu protegido Neco, prefeito eleito de São João da Barra. Tudo por conta da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) por abuso de poder político e econômico, movida pelo Ministério Público Eleitoral contra ela, Neco e o seu vice-prefeito eleito Alexandre Rosa, requerendo a cassação do diploma de Neco, a inelegibilidade de todos por oito anos e a aplicação da multa prevista no artigo 41-A, da Lei 9504/97, a Prefeita de São João da Barra, Carla Machado, Neco, e o seu vice, Alexandre Rosa. A decisão está nas mãos do juiz eleitoral da 37ª seção, Leandro Loyola.

Juiz Eleitoral Leandro Loyola
O que muita gente não entendeu foi o porquê da prefeita Carla Machado e seus liderados, com ampla vantagem nas pesquisas, terem se exposto a acusações de compra de votos e formação de quadrilha aparentemente seu necessidade.

Delegado da PF, Paulo Cassiano/ foto: Ururau
Quem explicou bem essa questão foi o delegado da Polícia Federal, Paulo Cassiano. Segundo ele, nas gravações de áudio e vídeo ficou claro que Carla tem verdadeiro pavor de ficar com minoria na Câmara, o que a teria levado a cooptar opositores com ofertas em dinheiro e vantagens para que desistissem de concorrer, abrindo espaço para os candidatos da situação.

Esse é um imbróglio que só poderá ser solucionado pela Justiça Eleitoral.



Fonte: Blog do Esdras