(Foto: Acervo pessoal) |
Depois de levar solidariedade a São Francisco de Itabapoana, a pequena Vittória Azevedo, de 7 anos, faz as últimas entregas de material arrecadado durante a campanha “Ajude uma criança a estudar feliz”. São mochilas, estojos, lancheiras, roupas e calçados que vão beneficiar crianças atendidas nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) de Campos e uma família de Varre-Sai, no Noroeste Fluminense.
Na manhã desta sexta-feira (18), a secretária municipal de Desenvolvimento Humano e Social, Sana Gimenes, recebeu as doações na sede da pasta. Vivi, como gosta de ser chamada, preparou uma carta, falando sobre a campanha e seu desejo de ajudar o próximo, que foi lida para Sana. O encontro foi registrado em vídeo.
“Hoje, termino as entregas deixando estes materiais para vocês levarem para as crianças das comunidades”, lê Vivi. “Você é um exemplo não só para as outras crianças, mas, para todo mundo. Parabéns, diz a secretária.
No sábado, as últimas doações serão despachadas por ônibus para Itaperuna, de onde o material será levado a Varre-Sai, para uma família de quatro filhos, incluindo um portador de hidrocefalia e paralisia cerebral, que entrou em contato com Vivi após saber da campanha.
Arrecadação — O material entregue foi arrecadado durante a campanha “Ajude uma criança a estudar feliz”. Com divulgação principalmente online, a mobilização contou não apenas com a boa vontade de quem doou, mas também com o boca-a-boca — e compartilhamentos — de quem ajudou a viralizar a ideia.
De acordo com Flávia Pessanha, mãe de Vivi, o material doado veio não apenas de Campos, onde a família reside, mas também de outros municípios e até Estados. “A gente recebeu doações das regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio, de São Paulo e do Espírito Santo. Uma papelaria de Itaperuna e outra de Macaé mandaram material por ônibus, uma loja de Vitória enviou mochilas e outra, de São Paulo, doou três caixas de cadernos. Aí Vivi sentiu o desejo de distribuir não só em Campos, mas também em outras cidades da região”, conta, completando: “A gente até se emociona quando vê que essa corrente foi além da nossa cidade”.
Fonte: Terceira Via