Se o segundo turno pela sucessão da prefeita Rosinha Garotinho (PR) parece se confirmar a cada divugação de uma nova pesquisa, a grande dúvida a 11 dias das urnas de 2 de outubro parece ser quem hoje lidera a corrida: Dr. Chicão (PR) ou Rafael Diniz (PPS)? Esta é pergunta deixada no ar pela consulta mais recente, feita pelo instituto Gerp, que entrevistou 500 eleitores campistas entre os dias 16 e 18 de setembro. Com margem de erro de 4,47 pontos percentuais, quem ficou liderou na pesquisa estimulada foi Chicão, com 28% das intenções de voto, seguido bem de perto por Rafael, que bateu 27%. Na simulação do segundo turno, o empate técnico entre os dois permanece, mas com a abertura de uma vantagem maior para o jovem oposicionista, que faria 36% contra os 32% do vice-prefeito de Rosinha.
Embora menor, a ligeira vantagem de Rafael sobre Chicão foi também registrada na consulta espontânea do Gerp, na qual o primeiro liderou com 42% contra 41%. E, embora normalmente desprezadas diante de tão poucos dias do pleito, as intenções de voto declaradas espontaneamente revelam outro dado impressionante, de consequências imprevisíveis: 52% declararam ainda não saber em quem vão votar.
Mesmo diante do disco com os nomes dos seis candidatos, os eleitores que não responderam ou não souberam fazer uma opção somaram 24%, terceiro maior índice da pesquisa estimulada, atrás apenas, mas dentro da margem de erro, das intenções de voto em Chicão (28%) e Rafael (27%). Diante de tanta indecisão do campista, a pouco mais de uma semana das urnas, um outro dado da pesquisa pode favorecer o candidato da oposição, tanto no primeiro, quanto no eventual segundo turno: apenas 8% dos entrevistados afirmaram não ter nenhuma possibilidade de votar nele. Diante do nome de Chicão, a medição no índice negativo foi bem maior: 22% de rejeição.
Depois de chegar a liderar as pesquisas de intenções de voto até agosto, Caio Vianna se distanciou dos líderes na polarização entre Rafael e Chicão. Na estimulada, ele ficou em terceiro lugar, com 14%; seguido de Nildo Cardoso (DEM), com 6%; e Geraldo Pudim (PMDB) e Rogério Matoso (PPL), ambos com 5%. A ordem foi quase a mesma na espontânea, na qual Caio marcou 12%; Nildo e Pudim, 2% cada; e Rogério, 1%.
Como apenas Caio apareceu não tão descolado dos dois líderes, mesmo separado deles bem além da margem de erro, só sua rejeição foi também medida na metodologia do Gerp: diante do seu nome, 14% disseram não ter nenhuma possibilidade de votar nele. O instituto também simulou o desempenho do pedetista no segundo turno, mas só contra Rafael, que também venceria, mas por margem muito maior do que sobre Chicão: 39% contra 22%.
Fonte: Folha da Manhã