(Foto: Silvana Rust) |
Não foi só Caio Vianna (PDT), conforme a Suzy Monteiro informou, que alegou “rotina intensa de gravações” para desfalcar o debate entre os candidatos a prefeito de Campos, promovido agora pelo Fórum Interinstitucional de Dirigentes do Ensino Superior de Campos (Fidesc), marcado para começar às 18h, no Centro de Convenções da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). Alegando “problemas de voz”, o candidato governista Dr. Chicão (PR) até agora também não compareceu ao evento, que começará o primeiro bloco com atraso e sem sua presença.
Atualização às 20h09: Por e-mail, a assessoria do candidato Dr. Chicão enviou nota para justificar sua ausência, que o blog republica abaixo:
Nota da assessoria:
O candidato Doutor Chicão informa que não pôde comparecer ao debate desta terça-feira, no Centro de Convenções da Uenf, em função da dificuldade para falar. O candidato tem se esforçado para cumprir a extenuante agenda neste período de campanha eleitoral. No debate realizado pela TV Record neste domingo (25) ele já falava com dificuldades. Mesmo assim, por querer cumprir todos os compromissos de agenda, participou do grande comício na noite desta segunda-feira (26), no Centro, e ainda nesta terça-feira (27) tentou cumprir agenda de campanha em distritos do Norte de Campos. Este esforço contribuiu para agravar ainda mais as condições de suas cordas vocais. Diante da dificuldade na fala, Doutor Chicão determinou que sua assessoria informasse aos organizadores deste debate sobre a impossibilidade de sua participação.
(Foto: Folha da Manhã) |
A atual gestão municipal foi o principal alvo dos quatro candidatos a prefeito de Campos durante o debate realizado pelo Fórum Interinstitucional de Dirigentes do Ensino Superior de Campos (Fidesc), na noite desta terça-feira (27), realizado no Centro de Convenções da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). Apesar da ausência de Dr. Chicão, que alegou estar sem voz, ele não foi poupado por Geraldo Pudim (PMDB), Rafael Diniz (PPS), Nildo Cardoso (DEM) e Rogério Matoso (PPL). Caio Vianna (PDT) também não compareceu. Ele alegou rotina intensa de gravações dos últimos programas eleitorais. O clima foi de cordialidade entre os participantes durante os quatro blocos.
“Este governo não tem nenhum compromisso com a educação básica. No quarto distrito, na Baixada Campista, tem escola municipal que funciona com 170 alunos numa paróquia”, disparou Nildo Cardoso.
Já Rogério Matoso questionou as prioridades da atual administração. “Temos na Prefeitura contrato com empresas de fora que gastam R$ 70 milhões, R$ 80 milhões com jardins. Em contrapartida, vários bairros que não contam sequer com água e esgoto”.
Ao direcionar uma pergunta ao candidato Nildo Cardoso, Pudim classificou como lamentável “a atual situação do município, com o uso de programas sociais para questões políticas”. Ao responder, Cardoso disparou: “quem tinha que estar preso era este casal”. O vereador foi muito aplaudido e a plateia acabou interpelada pelo moderador, já que qualquer manifestação era proibida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
“Este atual desgoverno não estudou o plano de negócios do Porto do Açu. Infelizmente ficaremos apenas com o ônus desse empreendimento. Várias empresas foram para São João da Barra, quando poderiam ter se instalado no Complexo Logístico e Industrial de Barra do Furado. Milhões foram jogados fora, estão enferrujando lá”, ressaltou Rafael Diniz ao falar sobre desenvolvimento.
O debate começou às 18h20 e terminou às 19h05. Durante este período, os candidatos fizeram perguntas entre si, com direito a réplica e tréplica, e responderam questões elaboradas pela comissão organizadora do debate, sorteadas ao vivo, além de questionamentos dos eleitores enviados pelo Facebook.
Fonte: Terceira Via | Folha da Manhã