terça-feira, 27 de setembro de 2016

Fátima Pacheco desobedece Justiça Eleitoral e mantém divulgação de pesquisa irregular

(Foto: Divulgação)
Após evitar a justiça eleitoral por dois dias, a candidata a prefeita de Quissamã, a ex-petista Fátima Pacheco, hoje (PTN), foi notificada pelo cartório eleitoral para que retirasse imediatamente toda divulgação referente a pesquisa irregular publicada no Jornal O Dia, no dia 20 de setembro, sob a pena de pagar multa de 15 mil reais por dia. Porem a candidata insiste em desobedecer à ordem judicial e continua propagando no rádio e redes sociais a pesquisa considerada fraudulenta, realizada pelo Instituto R. M. Mariath, que é acusado de várias fraudes eleitorais pelo estado. 

A decisão foi proferida pela juíza Márcia Regina Sales Souza, que considerou haver indícios de crime. Por isso, o caso foi encaminhado para o Ministério Público. Em casos semelhantes, crimes deste porte podem levar inclusive à cassação do registro de candidatura. Esta não é a primeira decisão contra a pesquisa irregular divulgada em Quissamã. A juíza já havia determinado ao jornal O Dia a retirada imediata da notícia da pesquisa em seu site, além de proferir a busca e apreensão de todos os exemplares do jornal. O jornal foi condenado a pagar uma multa de R$ 10 mil e a retirar imediatamente a notícia do ar. 

A R.M. Mariath pertence ao ex-subsecretário de Comunicação de Silva Jardim, Ricardo Machado Mariaht, tem sede em Nova Friburgo, porém a pesquisa foi divulgada em nome da empresa Virtú Consultoria, que funciona Recife. Um dos fatos que mais gerou suspeita na pesquisa é que R.M. Mariaht tem endereço no mesmo local onde funciona a sede do partido PEN (Partido Ecológico Nacional) que em Quissamã apoia a candidata Fátima. Várias pesquisas realizadas pela R.M. Mariaht, e publicadas pelo jornal O Dia, na cidade de Silva Jardim também foram proibidas de serem veiculadas por apresentarem indícios de fraudes. 

A irregularidade na divulgação de pesquisas eleitorais sujeita qualquer cidadão a multas que podem chegar até R$ 100 mil. Qualquer usuário de rede social que reproduzir a irregularidade poderá ser penalizado judicialmente.









Fonte: Pense Diferente


Fim da conversa no bate-papo