quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Homem de 54 anos internado no HFM com suspeita de meningite

(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente)
Um homem de 54 anos está internado no Hospital Ferreira Machado (HFM) desde o último sábado (13/08), com suspeita de meningite.

Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o estado de saúde do paciente é estável, e resultados de exames já realizados estão sendo aguardados.

BOATOS SOBRE SURTO DESMENTIDOS POR SECRETARIA DE SAÚDE

Desde a morte das irmãs Joyci e Ana Vitória Cândido da Silva, em 09 de maio deste ano, diagnosticada como meningococcemia, a preocupação com a meningite cresceu entre os pais, principalmente por não ter sido possível identificar o tipo de meningococo. A partir dessa data começou uma corrida às clínicas de vacinação, busca de duas vacinas, a “Meningo B” e a “ACWY”, ambas contra meningite.

Uma mensagem disseminada pelo aplicativo WhatsApp, gerou ainda mais preocupação, que para alguns pais beirou o pânico, a mensagem repassada era de uma pessoa que se identificava como pediatra e alertaria para um surto de meningite em Campos.

O secretário de Saúde, Geraldo Venâncio e o responsável técnico da Direção de Vigilância em Saúde, Charbell Kury, desmentiram o boato, explicando que seria impossível esconder um fato de tal gravidade.

No dia 18 de julho, o secretário e o responsável técnico concederam uma entrevista coletiva no HFM para esclarecer os casos de meningite no município e tranquilizar a população. Também participaram da coletiva o representante do Conselho Regional de Medicina (CRM), Mackhoul Moussalém, o infectologista, diretor da Faculdade de Medicina de Campos (FMC), Nélio Artiles, e os médicos Telmo Garcia (Infectologista) e Carlos Hamilton (Imunologista e Alergista).

A Secretaria Estadual de Saúde, através de e-mail, reforçou a informação veiculada pela Secretaria Municipal de Saúde a respeito de como é feita a configuração de um diagnóstico de surto: “Torna-se extremamente importante ressaltar que para que haja a configuração de um surto comunitário de doença meningocócica, o diagnóstico laboratorial da doença é imprescindível, visto que para o Ministério da Saúde o seguinte conceito é aplicado: “Ocorrência de 3 ou mais casos primários, do mesmo sorogrupo, confirmados por critério laboratorial específico (Cultura e/ou PCR) em período inferior ou igual a 3 meses, em residentes da mesma área geográfica, que não sejam comunicantes entre si, resultando em uma taxa de ataque primária ≥10 casos/100.000 habitantes”. 






Fonte Ururau