sábado, 12 de setembro de 2015

DEPOIS DE REPORTAGEM MENINA COM BALA NA CABEÇA CONSEGUE CONSULTA

(Foto: Aline Couto )
Na tarde da última quarta-feira (9), a reportagem do Terceira Via conversou com parentes da menina Raquel Couto - que estavam com dificuldades em conseguir tratamento médico para a criança. Raquel, de seis anos, foi vítima de uma bala perdida e a família chegou a entrar na Justiça para conseguir os atendimentos necessários. A criança permanece com a bala alojada na cabeça e apresenta sequelas. Nesta sexta, o diretor do Hospital Geral de Guarus (HGG) – onde a família teve dificuldades para o atendimento – comentou o caso na fanpage do Terceira Via, na postagem da notícia.

“Prezados, penso estar havendo um mal entendido. A paciente Raquel Couto tem sido atendida no Serviço de Reabilitação do HGG, com agendamento em fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional. Já foi atendida por neurologista em 31/8 e tem consulta agendada para essa especialidade em 14/9 e para toda equipe multidisciplinar para o mês de setembro. A mãe de Raquel, D. Greice está ciente desse plano terapêutico. A Direção do HGG está solidária à luta de Raquel e coloca-se à disposição para o que for necessário. Obrigado!”, postou o diretor Wilson Cabral.

Após a resposta do médico, a reportagem voltou a conversar com Aline Couto, tia da Raquel que havia relatado a situação da criança. Segundo ela, as informações passadas pelo diretor da unidade estão corretas, mas o problema somente foi solucionado depois que a reportagem do Terceira Via foi publicada.

“Como eu havia falado, a Raquel tinha sido consultada no final de agosto, mas não estávamos conseguindo marcar a nova consulta para este mês de setembro. Quando eu conversei com a reportagem, a consulta ainda não estava marcada. Depois que a matéria foi publicada, eles me ligaram e avisaram que arrumaram a vaga para a Raquel na próxima semana. Atualmente, a Raquel está com todas as consultas agendadas, mas só conseguimos isto depois da publicação da reportagem”, contou a tia da criança.

Ainda segundo Aline, duas mulheres foram à casa da mãe de Raquel na noite desta quinta-feira (10) a pedido de funcionários do hospital. “Minha irmã me contou que as mulheres foram lá e falavam com uma funcionária do HGG o tempo todo pelo telefone. Nós sabemos quem é esta funcionária. Elas pediram para a gente ‘tirar a reportagem do ar’ e falaram da vaga para a Raquel”, explicou.






Fonte: Terceira Via