Foto: fmanha |
Com a cabeça nos bons resultados obtidos nas vendas realizadas na 6ª Bienal do Livro, realizada em 2010 na Praça São Salvador, é que editoras e livreiros de diversas partes do país aportaram em Campos na última sexta-feira, quando começou a 7ª edição do evento literário, no Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop). Porém, no sexto dia de bienal, a insatisfação chegou ao limite, quando uma parcela significativa dos expositores resolveu protestar, fechando os estandes por cerca de uma hora, no começo da tarde desta quarta-feira. Um deles ameaçou abandonar o local, tirando todos os livros das prateleiras. O local, segundo eles, é afastado do centro urbano, o que inibe o interesse da população, além um sistema de transportes precário, que não atende ao público. Vários livreiros afirmam que não vão conseguir pagar as despesa.
De acordo com o representante da Top Livros, o curitibano Jair Sotoski, além da distância, há o problema com o transporte público, segundo ele, muito ruim. “Ouvi uma professora reclamar a falta de ônibus, tanto que ficou cerca de duas horas esperando para ir embora”, disse Sotoski.
Ele acrescentou que em 2010, a empresa registrou um dos melhores índices de venda em bienais, comparado com demais regiões brasileiras. Sotoski informou que 70% dos 54 expositores participam do rápido protesto.
O livreiro esclareceu também que os gastos para a participação em um evento como esse são elevados. Aluguel dos estandes e das máquinas de cartão de crédito, hospedagem, alimentação, transporte do material e pagamento de funcionários, são os principais itens na lista de investimentos.
A secretaria municipal de Comunicação explicou que os estudantes das escolas da rede municipal estão passando por um cronograma de provas finais e por isso há um calendário específico de visitação à bienal. Acrescentou ainda que as empresas de ônibus foram avisadas pela Empresa Municipal de Transportes (Emut) de que deveriam disponibilizar mais linhas no itinerário do Cepop durante o evento, que se encerra no domingo.
Já o coordenador executivo da bienal, Wainer Teixeira, conta que ficou surpreso com o protesto da tarde desta quarta-feira. Ele destaca que todas as reivindicações das editoras e livreiros foram atendidas e que o público tem comparecido a todos eventos. “Pedimos a Emut que providenciasse mais linhas para o Cepop, que já foi atendido. Estou em contato permanente com a prefeita Rosinha Garotinho, que está atenta a todos os problemas, tem procurado solucionar as reivindicações dos livreiros e tem colaborado com eles. O público tem comparecido e participado de todos os eventos.
Wainer Teixeira/ foto: Wllington Cordeiro |
Já o coordenador executivo da bienal, Wainer Teixeira, conta que ficou surpreso com o protesto da tarde desta quarta-feira. Ele destaca que todas as reivindicações das editoras e livreiros foram atendidas e que o público tem comparecido a todos eventos. “Pedimos a Emut que providenciasse mais linhas para o Cepop, que já foi atendido. Estou em contato permanente com a prefeita Rosinha Garotinho, que está atenta a todos os problemas, tem procurado solucionar as reivindicações dos livreiros e tem colaborado com eles. O público tem comparecido e participado de todos os eventos.
Teixeira apontou que não teme uma debandada dos livreiros. Segundo ele, os livreiros têm responsabilidade e já participam da bienal campista há vários anos.
Fonte: fmanha