Nesta quarta-feira, em comemoração aos 149 anos do aviador, o Museu Casa Santos Dumont vai presentear o público com uma visitação gratuita ao espaço. Foto: Marco Oddone O “pai da aviação”, como é chamado Santos Dumont (1873-1932), nasceu em Minas Gerais, mas foi em São Paulo, local onde ele viu um balão tripulado pela primeira vez, que o amor pela aerostação surgiu. Nessa época, tinha 15 anos e já estava bastante informado sobre as invenções dos irmãos Montgolfier, de Charles e Pilâtre de Rozier e Henri Giffard.
Com o “14-Bis”, executou, em Paris, o primeiro voo em público com um veículo mais pesado que o ar, sem a ajuda de impulsos. Além disso, desenvolveu também o avião chamado “Demoiselle” ou “Libélula”, seu aeroplano mais bemsucedido e copiado no mundo inteiro.
Nas palavras de Carlos Augusto Guimarães e Souza, “Santos Dumont, lançandose ao ar não pensava em dominar mundos, semeando a morte, bombardeando cidades. Não! O que ele almejava era justamente o contrário. O que ele desejava era cortar o espaço, levando, como mensageiro da paz, o progresso. Santos Dumont desejava o progresso do mundo.
Aquele que “deu asas ao mundo” e elevou, como poucos, o nome do Brasil no exterior, escolheu Petrópolis para fixar residência. Em 1918, iniciou a construção de sua curiosa casa – a “Encantada”. O aproveitamento dos espaços internos e as curiosidades inventivas do local chamam a atenção de seus visitantes, como o famoso chuveiro, feito com um balde perfurado, com entradas para água fria e quente (aquecida pelo álcool), e com duas correntes laterais para a dosagem da temperatura, e as escadas na entrada da casa, que devem ser iniciadas com o pé direito.
Um fato curioso é que, segundo as crônicas da época, alguns aviadores que conheciam Petrópolis atiravam flores e mensagens sobre a “Encantada”, homenageando Santos Dumont. O público poderá visitar o Museu Casa Santos Dumont nesta quarta-feira, gratuitamente, das 10h às 17h.
Fonte: Tribuna de Petrópolis