sexta-feira, 2 de abril de 2021

Bebê de dois meses tem afundamento craniano após ser agredido pelo pai


Um bebê de dois meses foi brutalmente agredido pelo pai, em São Fidélis, no final da noite desta quinta-feira (1). A agressão foi assumida pelo genitor, após depoimento na 134ª Delegacia de Polícia, em Campos, na tarde desta sexta-feira (2). Nesse momento, a criança agredida se encontra no centro cirúrgico do Hospital Ferreira Machado, em Campos. Com o abandono do recém-nascido, ainda nas primeiras horas da manhã de ontem, esse é o segundo caso de polícia envolvendo bebês, em menos de 24h, na área de atuação do 8º Batalhão de Polícia Militar.

Os agentes assumiram a ocorrência no Hospital Armando Vidal, em São Fidélis, quando foram verificar o bebê que havia sido vítima de agressão. Lá, eles entraram em contato com a mãe da criança, identificada como A.C de S.F, de 21 anos. Ela relatou que seu marido, J.C.L.V, de 20 anos, pai do bebê, havia saído de casa às 5h da manhã desta sexta-feira. Ao sair de casa para procurá-lo, carregando a criança no colo, a mesma foi abordada por um carro branco e coagida para dentro do veículo.

Segundo a mãe, os quatro homens que estavam no carro começaram a agredir a criança enquanto o veículo estava em movimento, liberando - mãe e filho - próximo à Igreja Católica da Estação, em São Fidélis. Eles ainda teriam ameaçado voltar e matar o bebê, caso a mãe fizesse alguma denúncia.

Interrogada na 141ª Delegacia de Polícia (São Fidélis), ela contou que após a suposta ação criminosa, voltou para sua residência e seguiu para o hospital, junto ao bebê e seu marido. Os policiais, então, conduziram pai, mãe e filho para Campos. Durante o registro da ocorrência, o pai admitiu a agressão e jogou toda a história de sequestro por terra.

De acordo com ele, as agressões teriam ocorrido ontem, por volta das 23h, e o motivo teria sido o choro da criança: que agora se encontra no centro cirúrgico do HFM, com afundamento craniano, diversos hematomas no tórax, causados por mordidas, e fraturas nas costelas.





Fonte: Folha da Manhã