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| (Foto: Folha da Manhã) |
Com intuito de orientar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, a Campanha Outubro Rosa foi motivo de denúncia por parte de pacientes. Nas últimas semanas, as mulheres que se dirigiram ao Hospital Geral de Guarus (HGG), não conseguiram marcar exames de mamografia por falta de vagas.
No início da campanha deste ano, o hospital informou que, por semana, foram disponibilizadas 112 vagas, sendo 16 por dia em dois períodos – oito pela manhã e oito à tarde. O diretor geral da unidade hospitalar, Wilson Cabral, havia informado que “o HHG está preparado para receber o público”.
– A minha mãe e tia ligaram para o HGG para saber quando estão marcando a mamografia. Ela foi informada que à tarde estariam marcando. As duas foram no HGG, saíram de Donana e, ao chegarem no hospital, foram informadas que não tem mais vaga. Que já foram marcadas todas as vagas até dezembro. Um absurdo –, relatou um leitor, que preferiu não ser identificado.
Nessa segunda-feira (10), Wilson informou que neste momento estão acontecendo apenas os exames das pessoas agendadas. “Por questões técnicas, o aparelho de mamografia tem limite para a realização de exames, já que a mamografia é feita no ano inteiro, pois é um exame fundamental para a saúde da mulher”, disse.
O diretor informou, ainda, que os exames também estão sendo realizados nos hospitais contratualizados Santa Casa de Misericórdia e Hospital Escola Álvaro Alvim. Porém, quem compareceu às unidades também teve que retornar a casa sem conseguir marcar o exame. “Minha mãe foi nos dois hospitais e não tem mais vaga”.
Em nota de esclarecimento enviada nesta terça (11), a Secretaria de Saúde de Campos informou que “realiza cerca de 9 mil mamografias/ano. Para a Campanha Outubro Rosa houve a ampliação do número de exames ofertados. Nenhuma paciente ficará sem atendimento, pois os agendamentos prosseguirão após o mês de outubro normalmente, mesmo com o fim da Campanha. Em caso de dúvidas, a orientação é procurar o Núcleo de Controle e Avaliação da Secretaria de saúde”.
Fonte: Folha da Manhã
