sábado, 29 de fevereiro de 2020

Executivos do grupo Petrópolis viram réus na Lava Jato


Proprietário do Grupo Petrópolis, Walter Faria se tornou réu depois que a 13ª Vara Federal de Curitiba acolheu denúncia oferecida pela força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF). Ele é acusado de 642 atos de lavagem de dinheiro, em conjunto com outras 22 pessoas vinculadas ao Grupo Petrópolis, ao Antígua Overseas Bank e ao departamento de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht. Em valores correntes, o esquema teria movimentado o equivalente a R$ 1,1 bilhão, que seriam lavados em favor da Odebrecht, entre 2006 e 2014.

A denúncia, oferecida em 13 de dezembro do ano passado, e aceita em 26 de fevereiro, foi fruto da 62ª fase da operação Lava Jato, deflagrada em 31 de julho de 2019, que apurou o envolvimento de executivos do Grupo Petrópolis na lavagem de dinheiro desviado de contratos públicos, especialmente da Petrobras, pela Odebrecht.

Conforme apontam as provas colhidas na investigação, Faria, proprietário do Grupo Petrópolis, teria atuado em larga escala na lavagem de ativos e desempenhado substancial papel como grande operador do pagamento de propinas, principalmente relacionadas a desvios de recursos públicos da Petrobras. Segundo o MPF, as evidências apontam que, além de ter atuado no pagamento de subornos decorrentes do contrato da sonda Petrobras 10.000, Faria teria capitaneado a lavagem de centenas de milhões de reais em conjunto com o Grupo Odebrecht.Proprietário do Grupo Petrópolis, Walter Faria se tornou réu depois que a 13ª Vara Federal de Curitiba acolheu denúncia oferecida pela força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF). Ele é acusado de 642 atos de lavagem de dinheiro, em conjunto com outras 22 pessoas vinculadas ao Grupo Petrópolis, ao Antígua Overseas Bank e ao departamento de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht. Em valores correntes, o esquema teria movimentado o equivalente a R$ 1,1 bilhão, que seriam lavados em favor da Odebrecht, entre 2006 e 2014.

A denúncia, oferecida em 13 de dezembro do ano passado, e aceita em 26 de fevereiro, foi fruto da 62ª fase da operação Lava Jato, deflagrada em 31 de julho de 2019, que apurou o envolvimento de executivos do Grupo Petrópolis na lavagem de dinheiro desviado de contratos públicos, especialmente da Petrobras, pela Odebrecht.

Conforme apontam as provas colhidas na investigação, Faria, proprietário do Grupo Petrópolis, teria atuado em larga escala na lavagem de ativos e desempenhado substancial papel como grande operador do pagamento de propinas, principalmente relacionadas a desvios de recursos públicos da Petrobras. Segundo o MPF, as evidências apontam que, além de ter atuado no pagamento de subornos decorrentes do contrato da sonda Petrobras 10.000, Faria teria capitaneado a lavagem de centenas de milhões de reais em conjunto com o Grupo Odebrecht.






Fonte: Folha da Manhã