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| (Foto: Folha da Manhã) |
Alunos, professores e funcionários da Escola Municipal Eunícia Ferreira Da Silva, no Parque Santa Rosa, em Guarus, tiveram as aulas suspensas, nesta quarta-feira (8), após tiros serem disparados próximo à unidade. Segundo a Polícia Militar, uma equipe realizou uma avaliação das condições de segurança no fim da tarde e considerou a situação normal. Em junho de 2018, uma janela da mesma escola foi atingida por um tiro, o que levou à suspensão das aulas durante três dias. Três meses antes, várias escolas da região ficaram fechadas após avisos de uma facção criminosa ter sido fixados em postes e muros com ameaças à comunidade.
Ontem (terça-feira), houve um homicídio nas proximidades e, provavelmente, os ânimos ficaram acirrados. Estamos falando de uma área onde há registro de confrontos entre traficantes rivais. Hoje pela manhã, várias equipes se fizeram presentes na região com o intuito de prevenir eventuais conflitos, mas, infelizmente alguns disparos foram ouvidos, ressaltando que sem qualquer direcionamento às escolas. A Pamesp [Policiamento Motorizado Especial] Escolar retornou à tarde para avaliar as condições de segurança e a situação foi considerada normal”, informou a Polícia Militar, em nota.
A secretaria municipal de Educação, Cultura e Esporte informou que, devido a questões de segurança, alunos e funcionários da Escola Municipal Eunícia Ferreira Da Silva tiveram que ser liberados nesta quarta-feira. “A secretaria acionou órgãos de segurança para reforço na região”, afirma a secretaria em nota.
A escola tem cerca de 900 alunos matriculados na pré-escola, ensino fundamental e Ensino de Jovens e Adultos.
A Folha da Manhã entrou em contato com a Polícia Civil para ter informações se o caso foi registrado e aguarda um posicionamento.
Rotina de medo — Em junho de 2018, escolas municipais do subdistrito de Guarus, em Campos, tiveram as aulas suspensas por três dias devido a uma troca de tiros, no Parque Santa Rosa. Na ocasião, a janela da Escola Municipal Eunícia Ferreira da Silva foi atingida por estilhaços de bala. Durante a entrada e a saída dos alunos, nos dois turnos, viaturas da Polícia Militar reforçaram a segurança nas unidades.
Em março do mesmo ano, as aulas em unidades do subdistrito já haviam sido suspensas após uma facção criminosa colocar, em postes e muros, ameaças à comunidade acadêmica. Na ocasião, um aviso foi espalhado por bairros da região, que teria sido divulgado pela facção Amigos dos Amigos (ADA), e direcionado a quem roubar em torno das escolas, desrespeitar professores e comerciantes do entorno, vender drogas ou consumir em frente às escolas. Segundo a mensagem, todos serão punidos, incluindo crianças.
Fonte: Folha da Manhã
