(Foto: Ralph Braz) |
Há um ano, em junho de 2014, o então deputado federal Anthony Garotinho (PR) liderava a corrida pelo Governo do Estado e o seu grupo político imaginava que ele voltaria a dar as cartas no Palácio Guanabara e teria muita influência na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Porém, a carruagem virou abóbora e ele retornou ao município de Campos. Sem o Governo do Estado e a Alerj, ele passou a liderar o seu grupo de perto, com direito ao trânsito livre em dois poderes: Executivo e Legislativo.
Nesta segunda-feira(08), mesclando as funções de secretário de Governo, líder do grupo político e representante da prefeita, Garotinho esteve na Câmara e reuniu os membros do “rolo compressor”. Se nos bastidores muitos vereadores prometem “bater de frente”, diante do líder ninguém ousou contestar nada. Sem meias palavras, o líder cobrou urgência na aprovação de um projeto que pretende “vender” receitas futuras para ajustar as contas do presente. A ideia é obter um “cheque especial” de R$ 1 bilhão. E como bancos não entram para perder, a operação vai gerar “juros” milionários.
Fonte: Folha da Manhã