segunda-feira, 29 de junho de 2015

EXERCENDO O DIREITO DE RESPOSTA: CARLA MACHADO E ALEXANDRE ROSA EM RÁDIO DE SJB

(Foto: Ralph Braz)
A ex-prefeita Carla Machado(PT) e o vice-prefeito Alexandre Rosa(PMDB) estarão na 'rádio comunitária' de São João da Barra nesta terça-feira (30), exercendo o direito de resposta, das 10h50 às 12h.
 

Carla Machado, publicou na noite desta segunda-feira(29), em seu perfil pessoal no facebook, o requerimento de direito a resposta para as  calunias infundadas e  ditas a seu respeito e do então vice-prefeito Alexandre Rosa, sobre "operação Machada", onde recentemente foi esclarecido que a ex-prefeita foi vítima de uma "articulação" política, com o objetivo de lhe incriminar.



ENTENDA O CASO

Um dos principais personagens da Operação Machadada, deflagrada em 2012 pela Polícia Federal, Jakson Meireles, então candidato a vereador que gravou conversas usadas como provas na investigação, revelou na tarde deste sábado (27), durante um programa de rádio apresentado por Carla Machado, que “tudo foi uma farsa”. Segundo Jakson, ele recebeu R$ 60 mil para procurar candidatos do então grupo governista, insinuar insatisfação com o seu grupo político e gravar as conversas depois utilizadas como provas para o crime de formação de quadrilha e assédio a candidatos do seu grupo. A operação culminou com a prisão em flagrante de Carla e Alexandre Rosa (PMDB) — à época candidato a vice-prefeito —, às vésperas da disputa eleitoral. O então candidato a vereador Zezinho Camarão e Betinho Dauaire (PR), candidato a prefeito, estariam, segundo ele, envolvidos diretamente na trama.

Jakson diz que teria sido induzido a seduzir candidatos do grupo governista para serem pegos numa gravação. “Sabíamos que a eleição estava perdida, mas poderíamos reverter no tapetão”. Ainda de acordo com Jakson, teria sido o também candidato a vereador, e desafeto declarado da ex-prefeita Carla, Zezinho Camarão quem o induziu a forjar tais provas, tendo como promessa “muito dinheiro e uma secretaria”.

— Camarão me chamou para que eu tivesse contato com vereadores da situação. Fui iludido, que ganharia muito dinheiro, teria secretaria. Camarão me instruiu em tudo que eu teria que falar enquanto gravava a conversa — relatou Jakson, alegando que era ele quem procurava o grupo governista, não o contrário, como foi relatado à época.

A primeira candidata a ser sondada por Jakson, à época, teria sido Soninha Pereira (PT), mas as conversas não evoluíram a ponto que, segundo ele, pudesse ser usado como algo suspeito. Depois, Jakson diz ter procurado Alex Firme (PMDB). Alex teria tido resistência inicial ao diálogo, mas Jakson usou como intermediário um amigo em comum, identificado como Fernando, para conseguir chegar a Alex e, posteriormente, gravar o diálogo.

Depois, Jakson buscou a então prefeita Carla Machado. Para intermediar o encontro, ele utilizou mais uma vez de um amigo em comum, neste caso, o então secretário de Pesca Eleilton Meireles. Jakson diz que gravou a conversa e apresentou ao seu grupo político. Ainda segundo ele, outro candidato do grupo de oposição, Rodrigo Rocha, gravou uma conversa com o candidato a vice-prefeito, Alexandre.

Já na reta final da campanha, Jakson procurou o candidato Elísio Rodrigues, o Elísio Motos (PDT), para conversar e gravar. Segundo Jakson, o pedido teria partido de Camarão e do então candidato a prefeito Betinho Dauaire (PR). Jakson relatou que os dois estiveram em sua casa para pedir que ele procurasse o candidato. Essa gravação foi essencial para a prisão de Carla e Alexandre em flagrante por formação de quadrilha, pois chegaria ao número de quatro envolvidos e continuidade de cooptação de candidatos do grupo oposicionista. “Camarão e Betinho foram a minha casa e pediram para gravar a conversa com Elísio, dizer que não ia bem na campanha, íamos perder a eleição”.





Fonte: Blog Pense Diferente | Facebook | Portal OZK