A LLX e a gestora de ativos EIG formalizaram, neste domingo, o acordo que garantirá a troca de controle da empresa de logística fundada por Eike Batista. O negócio envolverá a injeção de 1,3 bilhão de reais na LLX, o que vai diluir a participação de Eike e torná-lo minoritário.
A assinatura do acordo ocorreu 30 dias após a divulgação de um termo de compromisso entre as empresas. Segundo a nota da LLX à imprensa, nesta segunda-feira, o que decorreu desde então foi uma “detalhada due diligence” – o jargão de mercado para a auditoria que fez um pente-fino nas contas da companhia.
O principal atrativo da LLX é o superporto do Açu, que está em construção em São João da Barra (RJ). Com um píer de 17 quilômetros de comprimento, será capaz de receber até 47 embarcações por vez.
O porto também contará com um pólo industrial com empresas de petróleo, tecnologia e armazenagem, entre outros.
O presidente da EIG, Blair Thomas, declarou na nota conjunta com a LLX, que o porto de Açu “terá um papel fundamento no desenvolvimento da infraestrutura para prestação de serviços na área de energia, e estamos ansiosos para concluir esse importante projeto”.
O acordo prevê, ainda, que a participação indireta que Eike possui na LLX Açu, de 30%, seja vendida para a LLX. Assim, a LLX Açu será uma subsidiária integral da empresa de logística.
Ao final da injeção de capital da LLX, Eike passará a deter cerca de 20% de participação na empresa e terá direito a indicar um membro do conselho de administração.
Fonte: Ascom LLX