Em maio deste ano o vice-presidente da Câmara de Campos, Jorge Magal (PR), fez um desabafo na tribuna da Câmara apontou ausência de médicos e sérios problemas administrativos no Hospital São José. Logo após o discurso de Magal, a Prefeitura de Campos tomou providências, abriu uma sindicância, fez alterações a prometeu melhorias.
Agora, quatro meses depois, uma mãe (Leila Cristina Maciel Leal Heitor) desabafou após perder um filho. O relato da mãe, publicado no blog do jornalista Fernando Leite, deixa claro que o governo bilionário precisa tomar providências e acompanhar de perto o trabalho de certos profissionais.
ABAIXO O RELATO DA MÃE
"Hoje perdi meu filho e a dor é tão grande que parece rasgar meu peito,
mas sabe o que é pior? E ter confiado no diagnóstico de 03 médicos do Hospital
São José que por descaso não identificou um foco de pneumonia em um em uma
chapa de tórax, será que para esse hospital só mandam os piores profissionais,
será que o paciente não tem direito a vida.
Cheguei ao hospital às 6h e todos dormiam, do atendente ao vigia. A
médica desceu com os cabelos esgarçados e em se quer olhar a fisionomia do
paciente para fazer uma analise mandou aplicar voltarem afinal dores nas costas
com certeza é coluna, apesar de meu filho ter completava 18 anos. Mas tarde
voltei ao mesmo hospital já que meu filho apresentava com unhas rochas e muitas
dores nas costas, além de falta de ar, tendo o mesmo diagnóstico.
Fui a um ortopedista que nem ao menos quis olhar o raio x, afinal raio x
de tórax não é sua função passou medicamento para coluna e pediu um raio x de
coluna preocupada levei ao Hospital Geral de Guarus(HGG) no a HGG os exames
diagnosticaram uma pneumonia que já estava com foco séptico afetando os
rins.
Meu filho faleceu no dia 20/9 ás 23 horas e seu 1º atendimento foi no
dia 16/9 por incompetência de profissionais que brincam de médico, que não sabe
ler um raio x, uma triagem que é uma piada, um raio x que não tem cama pois
está quebrada, um laboratório de sangue que só funciona até as 17 horas.
Cheguei a conclusão que nossa prefeita não está colocando pessoas certas nos
lugares certos, e com isso pessoas sofrem a pior dor que é ela pode sentir o de
perder as pessoas que amam, não adianta ter um hospital onde parece que estamos
mendigando para ser atendidos, com funcionários mau humorados,que ficam em seus
repousos, que não cumprem seus horários, que faz de sua profissão uma
brincadeira que destrói famílias e interrompem sonhos de muitos jovens que como
o meu tinha passado no vestibular de medicina.
Meus pêsames prefeita por não poder resolver os problemas de um hospital
que hoje na baixada é chamado de cento de concentração de tantas pessoas mortes
por um diagnóstico errado ou pelo descaso.parece que temos aqui apenas um
cabide de emprego público onde todos brincam de trabalhar."
Fonte: Blog do Fernando Leite/ Blog do Bastos