O presidente do LLX, Marcus Berto, disse hoje que a decisão da Ternium em não instalar uma planta pelotizadora ou siderúrgica no Superporto do Açu não impacta o plano de negócios atual. “Com a retração do mercado siderúrgico nos últimos anos, o modelo de negócios da LLX está sendo revisto. Logo, a decisão da Ternium em não instalar uma usina siderúrgica no Superporto do Açu não altera o desenvolvimento do empreendimento”, afirmou Berto. A previsão é que o Superporto do Açu comece a operar neste ano.
A LLX divulgou hoje (6) ao mercado que recebeu comunicação oficial da Ternium informando que não prosseguirá com a implantação de planta pelotizadora ou siderúrgica no Superporto do Açu. A companhia também informou que será transferida a totalidade das ações da Siderúrgica Norte Fluminense S.A. (SNF) para a LLX – operação sujeita a aprovação de órgãos reguladores, bem como da celebração de documentos pertinentes pelas partes.
Berto também informou que a empresa já está buscando novas oportunidades de negócios para a utilização da área, com cerca de 13 km², já beneficiada por infraestrutura e com localização privilegiada perto do canal do TX2, que conta com 6,5 km de extensão, 300 metros de largura e profundidade atual de 10 metros.
(Foto: Fábio Braga) |
Negociação
Em 14 de agosto, a LLX divulgou a assinatura de Termo de Compromisso com o Grupo EIG para investimento de R$ 1,3 bilhão, por meio de operação privada de aumento de capital. Ainda sujeita a assinatura de documentos finais e ao cumprimento das condições precedentes, Fundos de investimentos administrados pelo EIG se tornarão em conjunto o novo acionista controlador da empresa. A LLX estima que a Companhia e os Fundos assinarão o contrato de investimento antes do final do mês.
Nesta semana, o presidente do Grupo EIG, Blair Thomas, esteve no Superporto do Açu com Marcus Berto e com o presidente do Conselho de Administração da empresa, Roberto Senna. Thomas está no Brasil para concluir as negociações para aquisição da LLX.
Fonte: Ascom LLX