O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, cujo nome ganhou os noticiários após ser acusado de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, em Belo Horizonte (MG), possui um extenso histórico criminal no Rio de Janeiro. As investigações revelam que o passado de Renê inclui crimes como homicídio culposo, lesão corporal, extorsão e perseguição, todos ocorridos em solo fluminense, seu estado natal.
Acidente Fatal no Recreio dos Bandeirantes: Homicídio Culposo em 2011
Conforme o registro policial, Renê dirigia em alta velocidade quando a fatalidade aconteceu. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. A informação foi obtida no processo referente à morte do gari em Belo Horizonte, o que demonstra a conexão e o levantamento detalhado do histórico do empresário.
Violência Doméstica em Belford Roxo e Outros Crimes
Além do acidente fatal, ele também se envolveu em um caso criminal em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Renê foi encaminhado ao juizado especial criminal por agredir uma mulher. Este caso de violência doméstica é mais um indicativo do “temperamento explosivo” e da “periculosidade concreta” que o Ministério Público mineiro ressaltou ao solicitar a prisão preventiva do empresário.
Não para por aí. As autoridades fluminenses também investigam Renê por crimes de extorsão e perseguição, todos ocorridos no estado do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil do Rio (PCERJ), os inquéritos sobre o acidente de trânsito e o crime de violência doméstica já foram concluídos e encaminhados ao Ministério Público do Rio (MPRJ). As investigações sobre extorsão e perseguição, no entanto, ainda estão em andamento.
As revelações sobre os crimes do empresário no Rio foram feitas pelo jornal O Tempo, de Minas Gerais.
A Prisão em Belo Horizonte e o Histórico Revelado
A prisão de Renê da Silva Nogueira Júnior em Belo Horizonte ocorreu após ele ser apontado como o autor do disparo que matou o gari Laudemir de Souza Fernandes em uma discussão de trânsito. A decisão da Justiça mineira de converter a prisão em flagrante em prisão preventiva, após audiência de custódia, considerou a gravidade da conduta e o histórico de violência do acusado.
O promotor de Justiça Alderico de Carvalho Júnior, que solicitou a conversão da prisão, destacou que o caso se enquadra como homicídio duplamente qualificado. As investigações em Minas Gerais buscam coletar imagens, realizar exames periciais e ouvir testemunhas, enquanto o histórico de Renê no Rio de Janeiro serve como um alerta para a persistência de um padrão de comportamento perigoso.