sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

FALSA ADVOGADA PRESA PELA SEGUNDA VEZ EM FLAGRANTE NO FÓRUM EM CAMPOS

(Foto: Ralph Braz)
Uma falsa advogada foi presa em flagrante na tarde desta quinta-feira (18/12) no Fórum Maria Tereza Gusmão, no Centro de Campos. Com a mulher identificada como M.N.C.C., de 40 anos, foram apreendidos R$ 800 que teria sido pago por um cliente. 

A prisão da falsa advogada foi feita pelo conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Campos, Cristiano Sampaio com o apoio da Polícia Militar.

(Foto: Filipe lemos | Campos 24 horas)
De acordo com Cristiano, a mulher foi vista conversando com um grupo de pessoas. Como ele já teria participado da primeira prisão da suspeita, a reconheceu e ficou observando-a. Num determinado momento a falsa advogada entrou na sala da OAB do fórum, momento este que ele aproveitou para abordar o grupo de pessoas e dois deles disseram ser clientes da suspeita.

“Cheguei e perguntei se eles estavam precisando de advogado, mas as pessoas disseram que já tinha uma advogada e que a mesma acabara de entrar na sala, então acionei a Polícia Militar e quando ela saiu da sala da OAB recebeu voz de prisão”, contou o conselheiro.

Ainda de acordo com Cristiano, de posse da informação, uma policial feminina revistou a suspeita [no banheiro do fórum] e o dinheiro foi encontrado nas partes íntimas. 

Também no Fórum, sendo que do lado externo, foi localizado o companheiro da falsa advogada. R.D., de 46 anos, que estaria aguardando a suspeita.

A falsa advogada e o companheiro foram conduzidos para a 134ª Delegacia Legal. O conselheiro e os dois clientes também foram ao distrito policial para depor.

"Na primeira vez ela foi colocada em liberdade, pois imagens de circuito de câmeras mostrava que ela devolvia o dinheiro aos clientes, e logo o delegado entendeu que não foi flagrante", explicou Cristiano. 

Na delegacia uma das vítimas da falsa advogada contou a equipe de reportagem que foi abordada pela suspeita a pouco mais de uma semana. "Eu estava no Fórum na terça-feira passada para procurar um defensor, com o objetivo de conseguir a transferência do meu marido que está preso em Itaperuna. Enquanto eu estava esperando, ela chegou perto de mim e se ofereceu para me ajudar a tirar a cópia do boletim de ocorrência e disse que poderia me ajudar já que era advogada. Quando fui pedir o número de contato dela, ela não deu e pediu apenas o meu número, além de dizer que morava no mesmo bairro em que eu resido. Hoje marcamos de vir até aqui para dar uma parte do dinheiro, já que ela cobrou uma quantia de R$ 1.500", contou a vítima Sílvia Pereira Rodrigues, de 51 anos.




Fonte: Ururau