(Foto: Ralph Braz) |
Em sessão plenária na manhã desta terça-feira (16/12), a Câmara Municipal de Campos aprovou por maioria, as contas referentes ao exercício financeiro de 2013 do município com votos contrario dos cinco vereadores da bancada de oposição ao governo Rosinha Garotinho (PR). Na mesma sessão foram aprovados os projetos de lei, que preveem o aumento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) o aumento médio de 31,73% a ser vigorado a partir de 2015.e da taxa de iluminação pública em 31, 50%.
Sobre as contas do Poder Executivo de 2013, a vereadora Auxiliadora Freitas (PHS) justificou seu voto alegando que estava se baseando no parecer técnico do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE), e acusou a oposição de estar antecipando as próximas eleições.
“Vamos deixar 2016 para 2016. O julgamento das contas é técnico. Mas também é político. O meu voto é favorável nos dois aspectos. A oposição vota contra porque insistem em tentar convencer o povo de que há algo de errado no governo. Querem repetir uma mentira muitas vezes pra ver se conseguem transformá-la em verdade”, disse a vereadora.
O líder da bancada de oposição, o vereador Nildo Cardoso (PMDB) apontou irregularidades do governo este ano, e disse que o governo vai ter dificuldades para aprovar as contas deste ano. “Não sei como o TCE vai conseguir aprovar, diante das irregularidades, contratos com a empresa das ambulâncias que tinha proprietário fantasma e supostas irregularidades em licitação”, acusou Nildo se referindo a empresa GAP Comércio e Serviços Especiais, que tinha conforme apresentado em denúncia publicada pela Revista Época, que mostrava que um dos sócios era fantasma. Logo após a denúncia, a prefeitura rescindiu o contrato.
Também foram aprovados o aumento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e da taxa de iluminação pública. Os vereadores que formam o bloco de oposição Rafael Diniz (PPS), Marcão (PT), Fred Machado (SSD), Nildo Cardoso (PMDB) e José Carlos (PSDC) votaram de forma contrária. Já os vereadores Dayvison Miranda (PRB) e Alexandre Tadeu (PRB) votaram contra o aumento da taxa. O líder do governo, o vereador Paulo Hirano (PR), não compareceu a sessão pois se encontra de licença médica.
O vereador Magal (PR), se absteve das votações, alegando que não estava votando com a oposição, mas de maneira independente. “Antes que as pessoas digam, eu não estou votando com a oposição, estou tomando uma posição independente, o que eu não entendo é como o vereador Dayvison Miranda (PRB), presidente da comissão de orçamento da Casa vota à favor na comissão, e quando a matéria chega ao plenário ele vota contra”. Dayvison Miranda se defendeu alegando que o trabalho da comissão é ver a legalidade dos projetos de lei.
Após aprovação das contas da prefeita Rosinha, o vereador Jose Carlos (PSDC) tecia criticas ao governo, quando foi interrompido pelo presidente do legislativo Edson Batista (PTB), que encerrou a sessão alegando que o tempo já tinha estourado. Depois de alguns minutos os trabalhos foram reiniciados com temas livres.
Fonte: Ururau