segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

RESTAURANTE ONDE HOUVE EXPLOSÃO EM PETRÓPOLIS E FERIU SETE PESSOAS É NOTIFICADO

(Foto: ANI | Acontece em Petrópolis)
O restaurante Paladar, onde houve uma explosão na sexta-feira (26) em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, tem cinco dias úteis para apresentar a documentação, que inclui laudo de exigências e certificado de aprovação, ao Corpo de Bombeiros. O prazo vence no dia 7 de janeiro, já que a notificação foi feita no sábado (27). O acidente aconteceu quando a funcionária Jessica Felix Caetano Nunes, de 22 anos, se aproximou com uma garrafa de álcool em gel do local onde os alimentos ficam expostos e aquecidos. Ela teve 30% do corpo queimado e permanece internada no Hospital Santa Teresa. Outras seis pessoas ficaram feridas. Uma delas, uma mulher de 46 anos, moradora de Araruama, teve 40% do corpo queimado e foi transferida para um hospital no Rio de Janeiro.
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O proprietário do estabelecimento, João Soares de Souza, afirma que os documentos estão em dia e que o ocorrido foi uma fatalidade. “Minha funcionária não percebeu que o richô estava aceso e levou a garrafa de álcool em gel com a intenção de acendê-lo”, contou João, acrescentando que os dois documentos exigidos pelos bombeiros estão com a empresa responsável pela contabilidade do restaurante. “Meu contador está em recesso, mas retorna logo no início do ano e a documentação será toda apresentada no prazo estabelecido”, garante o proprietário, que tem o irmão como sócio do local que funciona há 20 anos. O restaurante está funcionando normalmente.

Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros Thiago Rodrigues, a documentação deveria estar no estabelecimento. Caso os laudos não sejam apresentados, os proprietários serão novamente notificados e poderão receber multa. “O novo prazo é de 30 dias corridos e, caso não apresentem as exigências, poderão ser autuados, multados e posteriormente, pode haver a interdição do restaurante”, descreveu o capitão.

Os documentos são preventivos e têm o objetivo de evitar acidentes, entretanto, o capitão dos bombeiros explica que no caso da explosão de sexta-feira pode ter havido negligência. “O manuseio com este tipo de material requer uma atenção maior. Neste caso, é preciso aumentar os cuidados rotineiros”, afirmou Thiago.

Sete vítimas foram atendidas pelos bombeiros e pela equipe do Samu, sendo que seis foram encaminhadas para unidades de saúde da cidade no dia do acidente. No sábado (27), quatro já tinham sido liberadas. Nesta segunda-feira (29), duas delas continuam internadas. Segundo o HST, a funcionária que provocou a explosão está estável, mas não há previsão de alta. Já a cliente que teve queimaduras em 40% do corpo foi transferida do Hospital Alcides Carneiro para um hospital no Rio, por conta de convênios com o plano de saúde. Ela é moradora de Araruama e estava almoçando com a filha no momento da explosão.




Fonte: G1