terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O QUINTANDINHA EM PETRÓPOLIS VOLTA A PODER SER FOTOGRAFADO




O Sesc, dono do hotel, desiste de proibir imagens do prédio, após repercussão negativa.
Diante da repercussão negativa sobre as restrições a fotografias com equipamento profissional do Hotel Quitandinha — cartão postal de Petrópolis — o SESC, dono do imóvel, recuou da decisão. A medida, criticada por empresários do setor turístico, foi divulgada na segunda-feira na coluna de Ancelmo Gois, no O Globo. A restrição mobilizou internautas, que, em protesto, publicaram fotos do Quitandinha e marcaram pelas redes sociais uma manifestação pública para fotografar o imóvel. Em poucas horas, mais de 400 pessoas confirmaram presença no evento, marcado para sábado.


Em nota oficial, o SESC alegou que nunca proibiu fotos da fachada: "Existe apenas uma orientação para que empresas ou autônomos que queiram fazer fotos para uso comercial informem a finalidade ao setor de comunicação". Porém, na sexta-feira o analista de sistemas Daniel Morada, foi impedido de fotografar o prédio por seguranças do SESC quando posicionava sua máquina para uma foto junto ao lago:
O segurança disse que eles não permitem mais que se faça fotos do prédio com equipamentos profissionais. É um absurdo. Sou um morador da cidade que aprecia a fotografia e queria fazer um registro para guardar num arquivo pessoal.


O Quitandinha é um dos pontos turísticos mais conhecidos da nossa cidade.
A medida criticada por entidades, como o Conventions Visitors Bureau: "Os prédios turísticos fazem parte da paisagem da nossa cidade e são importantíssimos para o desenvolvimento do turismo em Petrópolis. O diretor de turismo da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, Aníbal Duarte, diz que a medida contraria os esforços feitos pelo município para alavancar o turismo.


Só quem conhece a bela cidade Imperial, entende a preocupação que tivemos com esse ato descabido de censura. A cidade vive das belas construções da época do Império, onde a família Imperial passava o verão, fugindo do calor insuportável do Rio, e também de construções mais atuais, que não quer dizer menos expressiva como casa de Santos Dumont e o próprio Quitandinha.
Ainda bem que prevaleceu o bom senso e o movimento nas redes sociais, para derrubar esse ato ignorância profunda.

fonte: O Globo