terça-feira, 25 de maio de 2021

Servidores municipais protestam em frente à Câmara de Campos


O pacote com 13 projetos de lei enviado à Câmara de Campos pelo prefeito Wladimir Garotinho (PSD) nesta terça-feira (25) gerou reação de servidores públicos municipais, que fizeram, nesta tarde, um protesto em frente à Casa Legislativa. A manifestação foi acompanhada pelos vereadores Helinho Nahim, Maicon Cruz, Rogério Matoso e Thiago Rangel.

— Nós antecipamos essa discussão na semana passada, justamente com a notícia que vinha do Blog do Arnaldo Neto. Eu estive no Cesec, um dia à noite, para uma reunião com o prefeito, que tinha me dito que ia mandar esse pacote para a Câmara, como o chefe do RH, o Wainer. E depois de todas as mobilizações com os sindicatos todos os vereadores juntos, a gente sentiu que o governo recua nesses pacotes que tiram benefícios e direitos dos servidores da Saúde e, mesmo assim, a gente chega aqui na Câmara hoje, 13h30, com 13 projetos. Estavam prometidos na semana passada 18. Hoje são 13, e tem também questões tributárias, que a gente precisa de tempo para discutir. E isso está sendo discutido. Mas, a questão dos servidores da Saúde, pela pressão do sindicato, pela mobilização dos vereadores, pelas conversas nos bastidores, o governo diminui o teor dele e faz manda para cá uns projetos mais brandos — comentou o vereador Rogério Matoso.

— Muito obrigado aos que se posicionaram ao lado dos servidores. E eu quero agradecer pelo diálogo de hoje com o presidente desta Casa, porque ele nos ouviu e prometeu que vai tirar de pauta também o auxílio alimentação agora, para que a gente possa estudar. O sindicato quer dialogar, quer conversar, quer procurar o mais razoável. Cada servidor que está aqui sabe que a população merece respeito, e esse servidor também merece ser respeitado. Então, o diálogo está aberto. Foi acordado que a partir de agora tudo que for votado nesta Casa será feita uma reunião antes com os servidores

Hoje foram retirados de pauta a gratificação, a insalubridade e hoje vão tirar de pauta o auxílio alimentação para fazer um estudo e amanhã vamos voltar a conversar para ver o impacto disso. Sabemos que no país há uma realidade diferente, a pandemia está aí, mas de uma coisa nós temos certeza: não é o servidor público o culpado pela crise e não vai ser no nosso ombro não, não será de novo — destacou a presidente do Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais de Campos dos Goytacazes (Siprosep), Elaine Leão.






Fonte: Folha da Manhã