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Mais de 20 membros da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) se reuniram pela primeira vez no Porto do Açu, no Norte Fluminense, para discutir assuntos de relevância para o setor. O encontro contou com representantes dos mais importantes portos privados do Brasil, como Itapoá, Pontal, Portocel e Portonave, além de Arcelor Mittal, Braskem, Gerdau, Hidrovias do Brasil, Samarco, Ternium, Transpetro, Usiminas e Vale. O grupo, representado pela associação, responde por 60% do total de cargas movimentadas nos portos brasileiros em 2017 e gera, atualmente, 47 mil empregos diretos e indiretos.
De acordo com o presidente da ATP, Murillo Barbosa, a infraestrutura portuária do Brasil já está em pleno funcionamento, mas a intermodalidade para escoamento da produção ainda é um gargalo e uma das principais pautas de discussão do setor: “Os nossos números provam que o setor portuário precisa ser reconhecido como estratégico para a recuperação da economia brasileira. Para isso, é imprescindível o investimento robusto em acessibilidade, que otimize a conexão entre os portos e as empresas que exploram suas instalações”, ressaltou.
Durante a visita ao Complexo Portuário do Açu, os membros da ATP conheceram o Terminal de Minério de Ferro, o Terminal Multicargas (T-Mult) e a área onde ficam instaladas as empresas clientes da Porto do Açu. O grupo ainda realizou uma visita técnica de lancha ao longo do Terminal 2 (T2 – Onshore) e pode acompanhar, no Terminal de Petróleo (T-Oil), a atracação do 4º navio classe VLCC (Very Large Crude Carrier) recebido pela Açu Petróleo, um dos maiores do mundo.
Para o gerente de Relações Institucionais da Porto do Açu, Caio Cunha, promover o encontro da ATP no Complexo Portuário foi importante para apresentar o Porto do Açu aos maiores terminais privados do país e para fomentar uma troca de boas práticas e parcerias estratégicas: “É com muita satisfação que recebemos a ATP no Porto do Açu. Tivemos a oportunidade de mostrar toda a nossa infraestrutura, os terminais em operação e os projetos em desenvolvimento. A sinergia entre nós, membros da associação, é fundamental para que consigamos, junto ao poder público, reduzir os gargalos logísticos, defender nossos interesses e alcançar as soluções que promovam o desenvolvimento sustentável do setor portuário brasileiro”, pontuou.