segunda-feira, 22 de maio de 2017

Navio-plataforma chega à região do pré-sal da Bacia de Campos

(Foto: Divulgação)
Chegou neste sábado (20) à região do pré-sal da Bacia de Santos, o navio-plataforma FPSO Pioneiro de Libra, que vai fazer o primeiro Teste de Longa Duração (TLD) da nova jazida. A nova FPSO (navio submersível que produz, armazena e escoa petróleo e gás) tem por objetivo otimizar os futuros sistemas definitivos de produção a serem instalados na área.

A informação foi dada hoje (22) pela assessoria de imprensa da Petrobras ao adiantar que o primeiro TLD terá início em meados deste ano, e o primeiro óleo poderá ser extraído em julho próximo.

A FPSO foi afretada pelo Consórcio de Libra e deixou o estaleiro Jurong, em Cingapura, no último dia 28 de março.

A unidade tem capacidade para produzir 50 mil barris de petróleo por dia, e de comprimir e reinjetar 4 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, ficará ancorada em até 2.400 metros de profundidade e será a primeira a produzir petróleo no bloco e a reinjetar o gás produzido.

O Consórcio de Libra é formado pela Petrobras (operadora com 40%), e empresas Shell (20%), Total (20%), Corporação Nacional de Petróleo da China (10%) e CNOOC Limited (10%), tendo como gestora do contrato de partilha da produção a Pré-Sal Petróleo S.A.

Navio

Pioneiro no campo, o navio-plataforma FPSO Pioneiro de Libra fará o teste de longa duração para produção do primeiro óleo do novo campo de pré-sal, na Bacia de Santos, que deve ser extraído em meados deste ano.

O navio-plataforma foi construído pelo joint venture 50/50 formado pela Odebrecht Óleo e Gás (OOG) e a Teekay Offshore Partners L.P. (Teekay Offshore). A embarcação será afretada e operada pela joint-venture OOGTK, por um período de 12 anos, iniciando pelo testes de longa duração no Bloco de Libra.

Ao longo de mais de dois anos, aproximadamente quatro mil pessoas foram envolvidas no projeto, incluindo atividades no estaleiro, com mais de 19 milhões de homens/horas trabalhadas, sem registro de nenhum acidente de trabalho com afastamento. Foram investidos no projeto US$ 1 bilhão.





Fonte: Agência do Brasil | Parahybano