(Foto: AP Photo/Pablo Martinez Monsivais)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu seu sucessor, Donald Trump, na Casa Branca, nesta quinta-feira (10), para começar as discussões sobre transição de poder. A reunião foi no Salão Oval.
O empresário chegou às 11h do horário local (14h de Brasília) à sua futura residência oficial, situada na Pennsylvania Avenue, na capital do país.
Após o encontro, os dois fizeram um breve pronunciamento, enquanto posavam para fotos, mas não responderam a perguntas da imprensa.
Obama afirmou que conversou sobre diversos assuntos com Trump, incluindo política externa e doméstica, segundo a Reuters. Ele disse que a conversa foi "excelente" e que fará de tudo para que Trump se sinta bem recebido e tenha êxito em seu trabalho. Disse ainda que vai trabalhar para facilitar a transição nos dois meses que ainda tem no comando dos EUA.
Já Trump disse que foi uma honra se reunir com o atual presidente. Ele afirmou que tem muito respeito por Obama e que espera trabalhar mais com ele o futuro e pedir conselhos a ele enquanto estiver na presidência. Segundo o magnata, a reunião durou cerca de uma hora e meia, mais tempo do que o esperado, e ele e Obama discutiram várias situações, incluindo algumas dificuldades.
Em seguida, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, respondeu a perguntas de jornalistas. Ele disse que Trump e Obama não concordaram em todas as questões e que "eles obviamente têm grandes diferenças", mas ambos concordaram com uma transição tranquila.
Segundo Earnest, Obama e Trump estavam sozinhos durante o encontro, apenas os dois no Salão Oval, e o fato de a reunião ter durado bem mais do que o previsto mostra que ela foi "robusta" e de bastante valor.
Earnest também afirmou que Obama fez campanha por Hillary até antes do dia da eleição, mas prometeu trabalhar com quem fosse eleito pelo povo americano.
De acordo com o porta-voz, Obama está aberto para novos encontros com Trump e dará o mesmo tipo de apoio e consultoria ao presidente eleito que ele próprio teve de ex-presidentes.
Fonte: G1