Os profissionais de Educação Física poderão atuar nos centros estaduais de saúde, policlínicas, Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs), hospitais e maternidades. Os professores deverão estar devidamente registrados junto ao Conselho Regional de Educação Física (CREF1). "O objetivo é apoiar e complementar as atividades hospitalares dentro da competência legal do profissional de Educação Física", explicou Filipe Soares.
Esses profissionais terão que coordenar atividades físicas, esportivas e recreativas com pacientes e seus familiares, ministrar aulas em programa de condicionamento físico para grupos especiais, como cardiopatas e indivíduos com lesões musculoesqueléticas, além de atuar como facilitador e organizador de atividades de programas de condicionamento físico para funcionários.
O texto prevê que o profissional de Educação Física deverá integrar uma equipe multidisciplinar no ambiente hospitalar e clínico. "É muito importante a prática de qualquer exercício físico com o auxílio de um profissional de Educação Física, pois ele é responsável por prescrever, orientar e acompanhar todos aqueles que buscam praticar algum tipo atividade desportiva, trazendo, com a sua intervenção, melhora no desempenho do indivíduo", acrescentou Soares.
A proposta despertou interesse dos profissionais da área de Fisioterapia, que acompanharam a votação em plenário. A deputada Índia Armelau (PL), que é profissional de Educação Física, ponderou que há espaço para a atuação de ambas as categorias, de modo a trabalharem de maneira conjunta. "Este projeto tem meu apoio tanto como professora de Educação Física quanto apoiadora dos fisioterapeutas", pontuou.
Também assinam o texto como coautores os seguintes parlamentares: Chico Machado (SDD), André Corrêa (PP), Val Ceasa (PRD), Célia Jordão (PL), Franciane Motta (Pode), Dionisio Lins (PP), Átila Nunes (PSD) e Marcelo Dino (União).