O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega a 33 meses de seu terceiro mandato enfrentando um momento de forte desgaste econômico e descrença popular. A inflação voltou a pressionar o orçamento das famílias, os juros continuam elevados e o desemprego, apesar de índices oficiais amenos, reflete uma informalidade crescente e perda de poder de compra.
A promessa de retomada do crescimento, feita em 2022, não se confirmou. O Produto Interno Bruto (PIB) registra desaceleração, o investimento estrangeiro encolheu e o consumo interno está travado. Mesmo com a expansão de programas sociais e aumento de gastos públicos, a economia mostra sinais de esgotamento estrutural.
O aumento da cesta básica, somado à alta de serviços essenciais, reforça a percepção de descontrole fiscal. Analistas alertam que a combinação entre inflação resistente e baixo crescimento coloca o país em um quadro de estagnação prolongada, com dificuldade para atrair investimentos e gerar empregos de qualidade.
A cobertura jornalística também tem sido alvo de ceticismo. A percepção é de que parte expressiva da grande imprensa atua para amenizar o desgaste da gestão, priorizando pautas favoráveis ao Palácio do Planalto e suavizando o impacto de crises políticas e econômicas.


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