sábado, 25 de outubro de 2025

Lula completa 33 meses no poder: economia em colapso, forte rejeição popular, mas com apoio massivo da imprensa


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega a 33 meses de seu terceiro mandato enfrentando um momento de forte desgaste econômico e descrença popular. A inflação voltou a pressionar o orçamento das famílias, os juros continuam elevados e o desemprego, apesar de índices oficiais amenos, reflete uma informalidade crescente e perda de poder de compra.

A promessa de retomada do crescimento, feita em 2022, não se confirmou. O Produto Interno Bruto (PIB) registra desaceleração, o investimento estrangeiro encolheu e o consumo interno está travado. Mesmo com a expansão de programas sociais e aumento de gastos públicos, a economia mostra sinais de esgotamento estrutural.


Nos últimos meses, o preço dos alimentos e combustíveis voltou a subir acima da média geral, muito acima da média global e recaindo sobre famílias de baixa renda. Relatórios do Banco Central e de consultorias independentes indicam que a inflação acumulada no período é mais alta do que as previsões iniciais do governo.

O aumento da cesta básica, somado à alta de serviços essenciais, reforça a percepção de descontrole fiscal. Analistas alertam que a combinação entre inflação resistente e baixo crescimento coloca o país em um quadro de estagnação prolongada, com dificuldade para atrair investimentos e gerar empregos de qualidade.


Apesar da piora nos indicadores, o governo mantém um discurso otimista, sustentado por pesquisas de opinião que apontam estabilidade de aprovação e supostos avanços econômicos. Institutos de pesquisa têm sido questionados por analistas e parlamentares, que pedem maior transparência nos métodos e amostragens utilizadas.

A cobertura jornalística também tem sido alvo de ceticismo. A percepção é de que parte expressiva da grande imprensa atua para amenizar o desgaste da gestão, priorizando pautas favoráveis ao Palácio do Planalto e suavizando o impacto de crises políticas e econômicas.