quarta-feira, 21 de junho de 2017

Pense Diferente : abaixo-assinado em apoio à contenção do mar de Atafona com mais de 1.500 adeptos

(Foto: Ralph Braz | Pense Diferente)
Mais de 1.500 pessoas já assinaram o abaixo-assinado em apoio à contenção do mar de Atafona e Barra do Açu, em São João da Barra. A campanha para arrecadação de assinaturas começou no último sábado e os interessados podem colaborar através do site http://www.sjb.rj.gov.br e em um estande montado durante os festejos de São João Batista, padroeiro do município.

A meta é atingir, pelo menos, 20 mil assinaturas para que o documento seja enviado aos Ministérios das Cidades, da Integração Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Governo do Estado e Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Com a iniciativa, o poder público municipal e a sociedade esperam sensibilizar as autoridades competentes para uma análise emergencial e que medidas sejam tomadas para solucionar de forma definitiva a situação, se estendendo à praia do Açu, onde o avanço também vem acontecendo de forma recorrente.

No último sábado, os movimentos “SOS Atafona” e “Atafona resiste” aproveitaram o tradicional desfile cívico de aniversário de elevação de São João da Barra à categoria de cidade para irem às ruas mobilizar e sensibilizar a população. Ao participar da manifestação pacifica junto à população durante os festejos de aniversário da cidade, a prefeita Carla Machado (PP) ressaltou que, além do movimento unindo Prefeitura e população, existe todo um esforço da atual administração no sentido de obter o licenciamento dos órgãos ambientais e para angariar recursos que possam tirar do papel um projeto já elaborado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) em Atafona.

— Precisamos do apoio financeiro do Governo Federal, até porque a costa brasileira é de responsabilidade da União e o valor estimado da obra torna inviável sua realização pela Prefeitura. Sabemos da gravidade da situação, do que vêm passando as pessoas que possuem comércio ou que residem próximo à área atingida e dos prejuízos já contabilizados em decorrência do fenômeno. É necessário que esse clamor ecoe cada vez mais alto nos ouvidos das autoridades — disse.






fonte: Folha da Manhã