terça-feira, 1 de setembro de 2015

HOMEM PRESO APÓS FILMAR PARTES ÍNTIMAS DE CRIANÇA EM SUPERMERCADO DE CAMPOS


(Foto: Ralph Braz | Blog Pense Diferente)
Um homem de 52 anos foi detido por suspeita de ter filmado as partes íntimas de uma menina de 11 anos, no interior de um supermercado Super Bom, no Parque Jóquei Clube, em Campos. O caso aconteceu por volta de 18h30 desta segunda-feira (31). Segundo a delegada adjunta da 134ª Delegacia de Polícia (Centro), Natália Patrão, os atos foram confirmados após verificação das câmeras de segurança do estabelecimento comercial, localizado na avenida 28 de Março. A delegada também informou que filmagens de partes íntimas que teriam sido feitas no local foram encontradas no celular do suspeito.

De acordo com informações do Boletim de Ocorrência da Polícia Militar (PM), agentes seguiram para o supermercado, onde um homem havia sido detido pelo segurança do local. O pai da criança contou à PM que estava no estabelecimento com a esposa e a filha, quando notou que um homem estaria seguindo a menina, que estava vestindo uma saia.

Depois, o pai começou a seguir o suspeito e percebeu que ele estava com um aparelho celular dentro da cesta de compras, com a câmera virada para cima. O suspeito estaria seguindo mulheres que vestiam saia e filmando as partes íntimas delas no interior do estabelecimento, segundo relato do pai aos policiais e imagens das câmeras de segurança.

Ainda segundo a PM, o pai informou a situação ao segurança do estabelecimento, que deteve o homem até a chegada dos militares.

Também de acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, o suspeito — que foi conduzido à 134ª DP (Centro), onde o caso foi registrado — foi autuado em flagrante no artigo 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e encaminhado ao presídio Dalton Crespo.

De acordo com o artigo 240, da Lei 8.069/90, do ECA, “produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente” gera “reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa”.

A delegada ainda apontou que as outras mulheres que teriam tido as partes íntimas filmadas na situação não teriam comparecido à delegacia para prestar depoimento.





Fonte: Folha da Manhã