segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Prefeito de Belford Roxo decreta calamidade financeira e fecha prefeitura




O prefeito de Belford Roxo, Márcio Canella, decretou calamidade financeira no município e fechou a prefeitura por 15 dias. Ele alegou ter encontrado o prédio depredado e que a gestão anterior deixou um prejuízo de ao menos um R$ 1 bilhão. O atendimento aos moradores está suspenso até 15 de janeiro.

A defesa do ex-prefeito Waguinho negou as acusações e disse que, já prevendo “falsas denúncias”, foi gravado um vídeo, no dia 31 de dezembro, que mostrava o gabinete com todos equipamentos e móveis. A nota informou ainda que a chave da prefeitura foi entregue a um guarda municipal de carreira.




Polícia investiga prédios da Prefeitura de Belford Roxo para identificar responsáveis por destruição


A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai visitar e realizar um trabalho de perícia nos prédios da Prefeitura de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, que foram destruídos e tiveram itens roubados.

Segundo o prefeito Marcio Canella (União Brasil), seu antecessor, o ex-prefeito Waguinho (Republicanos), foi responsável por depredar a sede do Executivo e abandonar outros imóveis do município. Waguinho nega as acusações (veja a resposta do ex-prefeito no fim da reportagem).

Na última quinta-feira (2), o RJ2 mostrou imagens de paredes e portas quebradas, vidros destruídos, equipamentos roubados e lixo por todo lado. Essa era a cena encontrada em diferentes prédios da Prefeitura de Belford Roxo essa semana. Os locais visitados pela reportagem estavam completamente abandonados.

A administração de Canella também apontou que o gabinete do prefeito também foi depredado. O atual prefeito afirmou que encontrou o local sem computador e HDs. Segundo ele, até as pilhas do controle remoto do ar-condicionado sumiram.

Canella baixou um decreto de calamidade financeira no município e determinou que a prefeitura fique fechada por 15 dias para refazer o que foi destruído.




Colapso nos serviços públicos

A destruição dos equipamentos públicos do município provoca problemas no atendimento à população. Soma-se a isso problemas administrativos deixados pela última gestão, como a falta de pagamento de salários, por exemplo.