terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Segunda edição do Flipetrópolis acontecerá em maio


O Flipetrópolis - Festival Literário Internacional de Petrópolis retornará à cidade, trazendo uma série de atividades literárias e culturais. A previsão é que a festa aconteça em maio, tendo como palco principal o Palácio de Cristal, um dos cartões postais da cidade, no Centro Histórico.

A primeira edição ocorreu entre os dias 1º e 5 de maio de 2024 também no Palácio. Mais de 37 mil pessoas passaram pelo evento. As 71 atrações do cronograma geral dos cinco dias do Festival foram compostas por 33 mesas da programação nacional, duas com a presença da escritora internacional convidada, Scholastique Mukasonga, treze mesas com escritores e pesquisadores locais, vinte atividades voltadas para o público infantojuvenil e três performances musicais.




De acordo com o Governo Municipal, em preparação para a segunda edição, foi realizada uma reunião com equipes das secretarias de Cultura, Turismo e Governo no dia 6, na sede da Prefeitura.

“A Flipetrópolis é um dos principais eventos do nosso calendário em 2025 e estamos comprometidos em garantir que esse e outros eventos gerem frutos para a cidade”, comenta o secretário de Turismo, Pablo Kling.


Promoção cultural

O Festival destaca a literatura e a história da cidade, promovendo o turismo cultural e atraindo visitantes interessados em conhecer e explorar as riquezas patrimoniais de Petrópolis. Isso gera receita para os pontos turísticos locais e fortalece a imagem da cidade como um destino cultural e turístico. O Flipetrópolis também valoriza a produção cultural local, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da cidade. O Festival promove projetos de integração com a comunidade, como oficinas, palestras e apresentações, e contribui para a formação de público e o desenvolvimento de novos talentos literários.

A primeira edição do Flipetrópolis foi viabilizada pela Prefeitura de Petrópolis, com o patrocínio do Grupo Águas do Brasil e o apoio cultural do Itaú e da GE Aerospace, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura. Todas as atividades realizadas dentro do Flipetrópolis foram gratuitas. Com a curadoria de Afonso Borges, Sérgio Abranches, Tom Farias, Gustavo Grandinetti e Leandro Garcia.



Programação

Além das palestras e da exposição educativa “Portinari para Crianças”, houve também a cerimônia de entrega do Prêmio de Redação e Desenho do primeiro Flipetrópolis. Neste ano, 67 escolas aderiram à proposta, dentre elas públicas e privadas da Educação Infantil, do Ensino Fundamental 1 e 2 e Ensino Médio. No total, cerca de 45 mil estudantes estiveram envolvidos e puderam participar do concurso. Foram 116 trabalhos inscritos, sendo que 68 redações e 48 desenhos foram selecionados para a premiação, seguindo os critérios de adequação ao tema, originalidade, criatividade, vocabulário, ortografia e consonância com os direitos humanos. Os estudantes vencedores receberam premiações em dinheiro, e seus professores receberam livros selecionados pela equipe do Flipetrópolis.

No total, 48 escolas agendaram visitação à exposição educativa “Portinari para Crianças”, o que totalizou a presença de mais de 2 mil pessoas do público infantojuvenil para conferir a mostra, inédita no País, que trouxe 42 reproduções de obras do pintor Candido Portinari desde o dia 18 de março, 45 dias antes do início oficial do Flipetrópolis.


Equipes

No total, doze produtores trabalharam incansavelmente para que tudo saísse como planejado. Quatro pessoas atuaram na parte de comunicação, divulgando o Flipetrópolis no site, nas redes sociais e na imprensa. Por trás das câmeras, duas fotógrafas registraram o Festival com cliques incríveis, e um time de doze pessoas ficou responsável por mostrar o evento em vídeos emocionantes. Uma equipe de nove pessoas garantiu que toda a programação do Festival fosse transmitida simultaneamente no YouTube, levando o Flipetrópolis para além do Palácio de Cristal, o cenário inigualável dessa festa literária. Tudo isso sem contar com aqueles e aquelas que atuaram nas equipes de limpeza, montagem, segurança, gastronomia, serviços gerais e, é claro, os 286 escritores que passaram pelos auditórios do Flipetrópolis. No total, foram gerados 300 empregos diretos e indiretos.



Estrutura

Para a montagem dos 1.180m² de estrutura dos auditórios, área de autógrafos e ponto de leitura, foi necessária a atuação de 12 profissionais, que trabalharam num total de 2.400 horas. Foi necessário alocar 320m² de impressão digital, mais de 2.400 metros de cabeamento para iluminação e mais de 120 pontos de iluminação decorativa e de serviço, o que resultou em cerca de 70 toneladas de estrutura e equipamentos.

Um espaço de 345 metros quadrados foi montado e destinado para a venda de livros no Flipetrópolis. Cerca de 30 mil exemplares, sendo mais de 6 mil títulos literários de diferentes gêneros literários romance, poesia, ensaio, aventura, terror, crônica, biografia, infantojuvenil, etc , estiveram à disposição do público. Pela livraria, passaram vários autores da programação do Flipetrópolis, que aproveitaram para conferir suas obras e também de outros escritores. No total, 7.500 exemplares foram vendidos. A obra literária mais adquirida pelo público foi “O avesso da pele”, do escritor Jeferson Tenório, que compôs quatro mesas no Flipetrópolis. Em seguida, “Direito de para todos”, de Cármen Lúcia, e “Tudo é rio”, de Carla Madeira, sucederam a lista dos livros mais vendidos do Festival, que teve uma soberania de vendas de obras nacionais, principalmente das escritas por autores da programação do evento.

A programação para 2025 ainda não foi definida.