quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Prefeitura de Campos amplia assistência a pessoas em situação de rua


As pessoas em situação de rua terão um olhar especial do governo, por determinação do Prefeito Wladimir Garotinho. Os técnicos do Centro Especializado em População de Rua (Centro POP) fizeram na noite desta terça-feira (12) abordagem na área central da cidade. O secretário de Desenvolvimento Humano e Social, Rodrigo Carvalho, participou da ação, que será intensificada.


"Fiz questão de estar com a equipe do Centro Pop para conversar com a população em situação de rua. Há que se ter muita sensibilidade, diálogo, criar vínculos e entender", disse Rodrigo Carvalho.


De Macaé, o casal Eliana e Abelardo foi abordado nas proximidades do Parque Alberto Sampaio e ambos convencidos a irem para à Casa de Passagem - acolhimento institucional provisório para população em situação de rua. "Hoje iremos para casa com a certeza de que duas pessoas estarão dormindo em segurança e em conforto na Casa de Passagem e não mais na rua", declara o secretário.

Rodrigo afirma que o trabalho da secretaria com a população tem por finalidade assegurar o atendimento e o desenvolvimento de atividades de sociabilidade. “O fortalecimento de vínculos interpessoais e familiares é importante, como forma de contribuir para a construção de novos projetos e trajetórias de vida, para que eles aceitem sair das ruas. Logo, não pode o poder publico obrigar, forçar ou coagir a sair das ruas”, explica Rodrigo.

OFERTA - Encontrado na semana passada em condições precárias, bem como diversos outros equipamentos sociais, o Centro Pop passou a funcionar todos os dias, incluindo feriados. O espaço retoma com alimentação, que inclui café da manhã, almoço e lanche da tarde; espaço para higiene pessoal, com sanitários e chuveiros apropriados, distribuição de sabão para lavagem e secagem de roupas; local para guardar seus pertences; atendimento com profissionais, como assistentes sociais e psicólogos.

Vamos conversar com a sociedade. As pessoas em situação de rua são “invisíveis” aos olhos da sociedade, passam por processos extremos de violência e exploração e convivem com o preconceito e a exclusão social, ficando expostas a abusos, substâncias psicoativas, restrições alimentares e problemas de saúde. Vamos conversar com a sociedade e estaremos integrados para cuidar, também da população infantil – informa o secretário.