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| (Foto: Ralph Braz | Blog Pense Diferente) |
Após determinação unilateral, por parte da Prefeitura, 40 chefes de famílias são demitidos em São João da Barra
Funcionários da Empresa de Ônibus Sanjoanense Campostur, que atuavam no transporte coletivo municipal de São João da Barra, foram convocados para reunião nesta terça-feira,01, na sede da empresa. Consternados com a decisão repentina do chefe do executivo, a diretoria da Sanjoanense Campostur reuniu os seus funcionários para colocá-los a par da real situação em que a empresa se encontra. Durante a reunião, foi informado aos colaboradores sobre a forma abrupta com que a empresa tomou conhecimento do rompimento do contrato, não havendo tempo para uma recisão contratual programada dos seus colaboradores.
A empresa que finalizou na última quarta-feira, 25, um processo seletivo para contratação de 10 cobradores, das linhas intermunicipais, sequer teve a oportunidade de reaproveitar parte dos 40 chefes de famílias das linhas de São João da Barra, uma vez que só tomou conhecimento do rompimento do contrato dois dias após o término do processo seletivo e contratações.
Por diversas vezes a Sanjoanense Campostur solicitou revisão do contrato, por meio de ofícios protocolados junto a Sec. Municipal de Transportes, já que os números estimados no contrato passaram a ficar cada vez mais longe dos números reais, onde se estimava 113 mil passageiros/mês, quando na verdade alcançava-se uma média de 55 mil passageiros durante os 27 meses em que a Sanjoanense Campostur operou nas linhas municipais, calculando um prejuízo de mais de R$ 2,5 milhões de reais, segundo a empresa.
O objetivo da reunião foi, além de explicar de forma clara o que aconteceu, informar aos funcionários que a Sanjoanense Campostur não dispõe de capital suficiente para realizar a recisão contratual dos 40 chefes de família, de uma só vez. Os valores estimados das rescisões giram em torno de R$ 400 mil reais. Diante dos seus colaboradores, a Sanjoanense Campostur informou que já solicitou audiência junto ao Ministério Público do Trabalho e Sindicato dos Rodoviários para que juntos possam buscar uma solução que atenda a ambas as partes
Fonte: Ascom
