(Foto: Ralph Braz) |
Após dois anos do assassinato da funcionária pública Adriana Silva Aguiar, 32 anos, o principal suspeito, Fernando Faria Negrin, 44 anos, foi sentenciado como culpado com pena de 17 anos e seis meses de reclusão. O réu foi julgado por homicídio qualificado, a júri popular, sendo quatro homens e três mulheres, na Comarca de São João da Barra (SJB) e conduzido pelo juiz da 2ª Vara Criminal Leonardo Cajueiro. Durante o júri, iniciado com atraso por volta das 12h e terminado às 23h30, Fernando teria confessado que esganou Adriana e depois enterrou seu corpo nos fundos de uma casa de veraneio, na praia de Grussaí, em SJB, sem saber que ainda estava viva, como afirmou o laudo da perícia civil na época, detectando que a vítima ainda apresentava sinais vitais antes de ser enterrada. Foram ouvidas ainda, seis testemunhas, dentre elas policiais civis e militares que atuaram na investigação do crime, parentes e amigos da vítima. Por fim, o Ministério Público, MP (acusação) e Defensoria Pública (defesa) fizeram o uso da palavra para defender as suas interpretações ao caso.
O crime – Após a Polícia Civil de Italva receber a denúncia do desaparecimento de Adriana, as investigações começaram e Fernando foi apontado como principal suspeito, pois teria dado três depoimentos contraditórios ao órgão. Dias depois, o delegado da 148ª DP de Italva, Maurício Barros, determinou que uma diligência fosse feita na casa de veraneio de Fernando, em Grussaí, em SJB.
Fonte: Folha da Manhã