Com a morte da colunista social Maria Ester Balbi, de 62 anos, o filho dela, Luis Fernando Balbi - único suspeito do crime - terá agravada sua condição criminal. Ao invés de responder por tentativa de homicídio qualificado, ele agora é acusado por homicídio. A pena anterior variava de 12 a 30 anos de prisão e, agora, será acrescida de um terço, chegando a 40 anos de prisão.
Empresário do ramo automotivo, Luis Fernando continua preso à disposição da Justiça. Segundo familiares, ele foi espancado dentro de uma cela,na casa de Custódia Dalton Crespo de Castro, em Guarus. Depois, ele foi transferido para o presídio de Bangu, no Rio e também foi agredido. Por esse motivo, desde sexta-feira (31 de agosto) foi transferido para o presídio de Itaperuna. Os advogados do suspeito já entraram com pedido de revogação da prisão, mas a Justiça ainda não julgou o caso.
Maria Ester morreu na manhã de sábado (1º de setembro), no Hospital Dr. Beda, onde estava internada desde o dia 21. A causa da morte, segundo os médicos do hospital Dr. Beda, foi por falência múltipla dos órgãos e septicemia (infecção generalizada), às 9h20 da manhã, após sofrer queimaduras em 60% do corpo.
O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Campos, onde passou por exame de necropsia. O exame vai apontar se a causa da morte foi ou não oriunda da queimadura. Esse laudo cadavérico deve sair em até 15 dias e será remetido à 134ª Delegacia Legal do Centro para ser anexado ao inquérito policial.
O laudo constará no processo judicial e servirá de base na hora do julgamento do acusado.
Fonte: Jornal Terceira Via