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| (Foto: Cacau Rocha) |
A 134ª Delegacia de Polícia Civil em Campos instaurou inquérito para apurar a causa e quem foi o responsável pelo acidente envolvendo uma Kombi, que fazia transporte escolar, e um Kadet, ocorrido no último dia 28 na Penha, que culminou na morte da estudante Millena Simão Azevedo, de 11 anos.
De acordo com o delegado titular da 134ª DL, Geraldo Rangel, o acidente antes registrado como lesão corporal, agora passa a ser investigado como homicídio culposo no trânsito, crime este previsto no artigo 302 do Código Brasileiro de Trânsito (CBT). A pena é detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
“O que precisamos saber agora é quem foi o responsável pelo acidente, pois alguém deles, seja a motorista da Kombi ou do Kadet provocou o acidente. Mas, para isso, foi instaurado inquérito policial e as partes envolvidas serão oficiadas a comparecer à delegacia para prestar depoimento”, disse o delegado afirmando que a motorista esteve na delegacia nesta quarta-feira, mas por causa dos ferimentos que teve não foi possível prestar os esclarecimentos.
“Ela esteve aqui, já completou a identificação das vítimas [os estudantes que eram transportados], mas como se machucou bastante, voltará para depor, assim como será feito com o motorista do carro”, disse Geraldo Rangel ressaltando que o local do acidente não foi periciado, pois quando a polícia chegou a cena do crime já havia sido desfeita.
O delegado explica que a partir de agora terão que ser produzidas as provas, que são as testemunhas onde serão ouvidos todos os envolvidos e saber qual foi a dinâmica do acidente, além de ver se há possibilidade de produção de prova pericial. “A prova pericial que poderia ter sido produzida é o exame de local, mas se foi desfeito muita das vezes pela desobstrução de via e socorro das vítimas para o hospital, impossibilita a realização da perícia, então vamos ver se tem alguma testemunha e até mesmo câmeras que tenham captado as imagens para concluir a investigação e encaminhar o inquérito para o Ministério Público”, completou.
Fonte: Ururau
