(Foto: Ralph Braz) |
Um homem de 40 anos e um adolescente de 16 anos foram levados para a 134ª Delegacia Legal após serem apontados como principais suspeitos do estupro de um menino de 11 anos. O crime teria acontecido na noite de domingo (30/03), na localidade de Tocos, na Baixada Campista.
De acordo com a Polícia Militar, S.S., de 40 anos, foi detido na noite desta segunda-feira (31/03), assim como o adolescente E.B.R., de 16 anos, apreendido, ambos na localidade de Tocos. Eles foram localizados por policiais dos Destacamentos de Policiamento Ostensivo (DPO) de Tocos e Goitacazes, após serem acionados pelos responsáveis pela vítima.
O pai da vítima, explicou que só descobriu o estupro porque a roupa do filho estava suja de sangue e que, na companhia da esposa, foram interrogá-lo e o mesmo, depois de muita resistência, revelou o que tinha acontecido.
“Ele contou que foi levado para a casa do suspeito [o maior de idade] e que lá ele e o adolescente teriam praticado o ato sexual, mas que estava com medo de contar pra mim e para a mãe dele”, disse o pai acrescentando que S.S. já foi apontado por moradores do bairro por ficar na pracinha da localidade sempre abordando menores, mas que até então nenhum crime tinha sido confirmado ou até mesmo denunciado à polícia.
Nesta segunda-feira, quando a mãe da vítima saía para o trabalho deparou-se com o suspeito na rua e foi questioná-lo. O pai, que estava em casa, ouviu a conversa e também foi para a rua, mas acabou brigando com o suspeito que conseguiu fugir, e só foi localizado à noite pela polícia, na casa de uma irmã. De acordo com a polícia, S.S. nega o crime e alegou que emprestou a chave de sua casa para o adolescente de 16 anos.
O adolescente foi apreendido em frente à residência onde mora, mesmo bairro onde aconteceu o crime. Segundo a Polícia Militar, ele nega, mas aponta S.S., como autor do crime.
A vítima foi encaminhada ao Hospital Ferreira Machado (HFM) onde, através de exames, foi constatado a consumação do crime. O menino foi medicado e, em seguida, encaminhado para a 134ª Delegacia Legal, onde até a publicação desta matéria o caso era analisado pela delegada de plantão.
Fonte: Ururau