(Foto: Paulo Pinheiro) |
Pedido foi revelado nesta segunda-feira. Com isso, cresce expectativa de nova eleição em São João da Barra
Além de denunciar políticos de São João da Barra por crimes eleitorais, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE/RJ) também pediu a perda do mandato do atual prefeito José Amaro de Souza, o Neco(PMDB). A informação foi confirmada nesta segunda-feira(17/06) pela assessoria de imprensa da PRE/RJ, em reposta a uma consulta feita através de e-mail pelo diretor da Rádio Grussaí FM, Luiz Fernando.
A denúncia do procurador eleitoral Maurício Rocha Ribeiro foi protocolada no último dia 10, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ), com base nas provas apresentadas pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Machadada, em outubro de 2012.
O que foi levantado pela Polícia Federal
Na semana passada, o procurador eleitoral Maurício Rocha Ribeiro apresentou denuncia contra o prefeito de São João da Barra, José Amaro de Souza, o Neco, a ex-prefeita Carla Machado, e o atual o vice-prefeito Alexandre Rosa, além de mais quatro políticos, entre eles dois vereadores eleitos, por formação de quadrilha e corrupção eleitoral.
Os crimes foram cometidos durante a campanha para a eleição de 2012, quando eles se uniram para oferecer vantagens indevidas a candidatos da oposição em troca de seu apoio. Os outros denunciados pelo procurador regional eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro são os vereadores Elísio Rodrigues, Alex Firme (líder do governo) e os candidatos não eleitos a vereador Alex Valentim e Renato Thimóteo.
A denúncia foi protocolada ontem no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ), com base nas provas apresentadas pela Polícia Federal(PF) durante a Operação Machadada, em outubro de 2012.
A PRE denuncia a suposta quadrilha liderada pela ex-prefeita ofereceu dinheiro, cargos na Prefeitura ou participação em suas futuras licitações para políticos adversários desistirem de suas candidaturas, garantindo a seu grupo político uma maior base na Câmara Municipal. Um dos casos de cooptação foi tentado pelos vereadores Alex Firme e Elísio Rodrigues na residência da então prefeita. Já José Amaro foi responsável pela tentativa de cooptação de outro político local.
“Os crimes cometidos pela quadrilha foram ordenados pela ex-prefeita, mas tiveram o aval do atual prefeito José Amaro, pois algumas promessas para obter apoio seriam cumpridas no governo dele”, afirma o procurador regional eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro. “Foi uma ação coordenada com a pretensão de aniquilar a oposição local.”