Um proprietário e dois funcionários de três cerâmicas localizadas na Baixada Campista, em Campos, foram encaminhados à delegacia, nesta quarta-feira (28), para prestar esclarecimentos sobre irregularidades encontradas nas respectivas empresas durante uma operação realizada pelo Comando de Polícia Ambiental (CPAm). As unidades fiscalizadas apresentaram problemas no licenciamento ambiental necessário para operação das fábricas.
De acordo com os agentes, das oito unidades fiscalizadas, três apresentaram problemas. Na primeira, os fiscais localizaram dois poços artesianos quem forneciam água para a cerâmica. Ainda segundo os agentes, quando solicitado a um dos funcionários a licença ou autorização para a atividade, ele disse que não tinha o documento. Por conta da irregularidade, o funcionário responsável da cerâmica foi encaminhado à delegacia.
Já na segunda fábrica, um funcionário mostrou alguns documentos, porém, foi apresentada a licença ambiental para extração da argila com data de validade vencida, o que, segundo a Polícia Ambiental, fere a condicionante “17” da licença de operação, bem como configura a extração irregular de substância mineral. O funcionário também acabou encaminhado à delegacia para esclarecimentos.
Em outra cerâmica, o funcionário informou aos agentes que não possuía documentação do órgão ambiental competente para exercer a atividade. Ele também foi levado ao departamento policial.
Os três foram encaminhados à 134ª Delegacia de Polícia de Campos (Centro), onde os casos foram registrados e seguem sob investigação.
A ação foi coordenada pela 3ª Unidade de Policiamento Ambiental, UPAN (Parque Estadual do Desengano, entre Campos, Santa Maria Madalena e São Fidélis); e teve apoio 5ª UPAN (Parque Estadual dos Três Picos, entre Cachoeiras de Macacu, Teresópolis, Nova Friburgo, Silva Jardim, e Guapimirim), da 6ª UPAN (Parque Estadual da Serra da Tiririca, entre Niterói e Maricá) e da 7ª UPAN (Marítima e Fluvial, na Baía de Guanabara, com sede em Niterói).
Fonte: Terceira Via