O Complexo do Porto do Açu, localizando em São João da Barra (RJ), no norte fluminense, é um hub para a indústria de O&G, que oferece soluções integradas em custo, eficiência e segurança, de forma sustentável. Por estar localizado próximo aos campos da bacia de Campos, o Açu se apresenta como uma plataforma de serviços e melhor alternativa para a instalação e operação de empresas do setor de óleo e gás, dando toda o suporte necessário para a retomada dessa produção.
“O Porto do Açu tem se consolidado como principal polo do setor de Óleo e Gás do país, transportando cargas e pessoas e ampliando a prestação de serviços para todo o setor. Somos uma plataforma one stop shop e oferecemos possibilidade de negócios para uma cadeia de bens e serviços de O&G, incluindo a recepção destes produtos, sua transformação e distribuição – como no caso da geração de energia, o que permite o desenvolvimento de uma cadeia que vai muito além do óleo e gás”, afirmou Antonio Primo Ferreira, Diretor de O&G da Porto do Açu Operações.
Em operação desde 2014, o Complexo do Porto do Açu conta com 14 empresas instaladas, líderes em seus setores: Porto do Açu Operações, Açu Petróleo, BP Prumo, Brasil Port (empresa do Grupo Edison Chouest), InterMoor, NOV, TechnipFMC, Wartsila, Ferroport, Anglo American, Dome, GNA (Gás Natural Açu), Estação Açu e Saybolt.
A Açu Petróleo, joint venture entre a Prumo Logística e a Oil Taking, oferece um terminal de transbordo de petróleo abrigado e seguro, que hoje atende as principais petroleiras que atuam no país, além de prever para os próximos anos os serviços de tancagem e tratamento de óleo cru. Em quatro anos de atividade, a Açu Petróleo realizou mais de 80 operações de transbordo, sendo parte delas em navios do tipo VLCC (Very Large Crude Carrier), que tem capacidade de transportar de até 2 milhões de barris de petróleo bruto. Atualmente, a Açu Petróleo possui como clientes a Shell, Galp, Equinor e Petrobras.
Já a Edison Chouest opera no Açu, desde 2016, a maior base de apoio offshore do mundo, com 15 berços para atracação de navios. Nove já estão em operação e a previsão é que todos estejam operando até final de 2019. Entre os clientes da empresa estão as petroleiras Petrobras, Petro Rio, Equinor, Perenco e Shell.
O Complexo também tem se consolidado como base de serviços e equipamentos para o mercado de subsea. Recentemente, a TechnipFMC assinou contrato com a Dome e irá instalar no Açu uma spoolbase para produção de linhas rígidas.
Além destas empresas, está em desenvolvimento o Açu Gas Hub, que irá contar com termelétricas, terminal de regaseificação (GNL), linha de transmissão e gasodutos. Até 2022, já estão sendo investidos R$ 8,5 bilhões na construção do terminal e de duas térmicas, que terão capacidade total para geração de 3GW de energia, transformando o Açu no maior parque termelétrico da América Latina.
O desenvolvimento do Hub de gás possibilitará a atração de novas indústrias para o Complexo do Açu, que passa a ser uma importante alternativa para o escoamento do petróleo e do gás natural, na transformação destes em energia e em produtos de maior valor agregado.