Um novo boletim médico informou, nesta quinta-feira (7), que exames do presidente Jair Bolsonaro indicaram uma pneumonia.
O primeiro sinal foi uma febre, de 38 graus, nesta quarta à noite. A equipe médica do Hospital Israelita Albert Einstein submeteu Jair Bolsonaro "à tomografia de tórax e abdome que evidenciou boa evolução do quadro intestinal e imagem compatível com pneumonia".
O porta-voz da presidência confirmou o diagnóstico. “Eles fizeram os exames, tanto viral quando bacteriano, e descartaram o viral. Então, trata-se de uma questão bacteriana”, declarou Otávio do Rêgo Barros.
Os exames mostraram que o pulmão esquerdo do presidente foi afetado.
A pneumonia é uma infecção que ataca os brônquios e os alvéolos, responsáveis por absorver o oxigênio da respiração e enviá-lo para o sangue. A doença provoca acúmulo de secreção e espessamento das membranas e dificulta a troca de gases. Em casos graves, pode provocar insuficiência respiratória.
A pneumonia bacteriana, neste caso, é uma infecção hospitalar e é uma das complicações possíveis de uma cirurgia de grande porte.
Os médicos decidiram incluir mais um antibiótico, além daqueles que o presidente já está recebendo desde domingo (3). O novo remédio também é injetável e também precisa ser aplicado por, no mínimo, sete dias. Isso significa que Jair Bolsonaro continua internado, pelo menos, até a próxima quinta-feira (14).
O boletim informou ainda que o presidente “continua sem dor, com sonda nasogástrica, dreno no abdome e recebendo líquidos por via oral, em associação à nutrição parenteral".
A Secretaria de Comunicação do governo divulgou a foto de uma das caminhadas que Bolsonaro fez durante o dia.
O porta-voz confirmou a informação de que o presidente tem tido dificuldade para dormir, mas que está bem disposto: “Estava muito bem de humor, muito bem fisicamente. Estava demonstrando aceitabilidade da administração das drogas e convicto que a ação dos médicos é a mais eficiente para debelar esse aspecto momentoso da pneumonia”.
Fonte: G1