Instituto criado pelos cientistas sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF) Bruno Leite e Pedro Ivo Mattos, em pesquisa assinada pelo estatístico Paulo Henrique Mesquita e com metodologia e resultados registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob número RJ-09185.323, o iNovo apontou a liderança do vereador Rafael Diniz (PPS) na corrida à sucessão da prefeita Rosinha Garotinho (PR). Dentro da margem de erro de 3,7 pontos percentuais para mais ou menos, Diniz liderou a espontânea com 9,17% das intenções de voto, em empate técnico com Caio Vianna (PDT, 6,88%) e Dr. Chicão (PR, 4,11%). A liderança se repetiu também na consulta estimulada, onde o candidato do PPS teve 19,64%, num novo empate técnico com Caio (14,95%). Encomendada pela Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), a pesquisa foi feita com 700 pessoas das sete zonas eleitorais de Campos, entre 7 e 8 de agosto.
Os resultados do iNovo parecem, mas são um pouco diferentes dos alcançados pelo instituto Pro4 na pesquisa feita com 620 pessoas em 6 de agosto, encomendada e divulgada pela Folha. Nela, quem liderou em ambas as consultas foi Dr. Chicão, com 4,8% na espontânea e 17,4%, na estimulada. Com margem de erro do Pro4 de 3,9 pontos percentuais para mais ou menos, o empate técnico do candidato governista na espontânea foi com todos, embora acompanhado mais de perto por Rafael, que bateu 4,5%. Já na estimulada, o empate de Chicão, dentro da margem de erro, se deu com Caio (13,7%), Rafael (13,2%) e Geraldo Pudim (PMDB, 11,1%).
Pelo iNovo, na espontânea entre os candidatos a prefeito oficializados em convenção, depois de Rafael, Caio e Chicão, ficaram Pudim (1,61%) e Nildo Cardoso (DEM, 1,23%) — Rogério Matoso (PPL) não teve citação registrada. Já na estimulada, atrás de Rafael e Caio, vieram Chicão (10,35%), Pudim (9,45%), Nildo (6,93%) e Matoso (3%).
Se a inversão entre Rafael e Chicão, com Caio sempre entre eles, foi a maior diferença nas intenções de voto entre iNovo e Pro4, na rejeição se deu outra marcante diferença. Dono da segunda menor rejeição (3,9%) na pesquisa Pro4, na feita pelo iNovo nos dois dias seguintes, Rogério Matoso apareceu como o segundo maior percentual no índice negativo: 54,79% — a disparidade nos números se deu por diferença de metodologia.
Indepedente dos números, na ordem apresentada pelos dois institutos, a maior rejeição do eleitorado campista é de Pudim (28,1% no Pro4 e 62,01% no iNovo) e a menor, a de Rafael (3,2% na primeira pesquisa e 26,78%, na segunda). Pelo iNovo, depois de Pudim e Matoso, o índice de rejeição veio seguido por Chicão (54,75%), Nildo (52,4%) e Caio (38,88%), antes de chegar a Rafael.
Fonte: Folha da Manhã