(Foto: Folha da Manhã) |
Aconteceu na manhã desta terça-feira (12) em programa de emissora de rádio comunitária de São João da Barra. O radialista Emilson Cardozo Amaral disse que "do jeito que está, o Prefeito não poderá ficar com as empresas terceirizadas", sendo assim, todos os atuais funcionários deveriam ser demitidos. O radialista reforçou, ainda, falando que se fosse ele o Prefeito, faria um pronunciamento público detalhando tudo o que está acontecendo e mostrando as contas, indicando o que entra de crédito e o que tem de débito.
"Se continuar do jeito que está, o Prefeito [Neco - PMDB] não poderá ficar com as empresas terceirizadas [Átrio, M&M e Limport/PortLimp] e nem terá como contratar [os funcionários demitidos destas empresas terceirizadas] pela Prefeitura. A folha [de pagamento dos funcionários] da prefeitura hoje é de mais de R$ 14 milhões. Vejam só, é só a folha da Prefeitura. Mais R$ 06 milhões de terceirizados, só aí são vinte milhões [de reais], mais limpeza pública, uma O.S. [Organização Social] no Centro de Emergência... Então veja bem, tem merenda de qualidade, quantinhas que tem que pagar para quem trabalha 24 horas, comida para pacientes internados, combustível para mover a frota toda do município. Então não tem como [arcar com tudo isso] com a arrecadação que [São João da Barra] tem [hoje]", alardeou o radialista.
Emilson ainda confirmou que o Imposto Sobre Serviço (ISS) arrecadado pela Prefeitura é infinitamente maior do que no passado, devido, claro, ao Complexo Portuário do Açu, instalado no 5º Distrito de São João da Barra.
"A Prefeitura arrecada mais ISS hoje do que antes, com o Porto do Açu, isso é fato. Mas poderia colocar gente [da Prefeitura] lá [no Porto do Açu] para melhorar a arrecadação do ISS", disse Emilson em tom de desconfiança do que de fato acontece no Porto e no valor que é repassado ao município das atividades que acontecem naquela área.
O radialista ainda reiterou que deveria ser feito um pronunciamento público, sem medo, para explicar o motivo do encerramento dos contratos com as empresas terceirizadas, e as consequentes demissões, por parte do Prefeito Neco.
"Eu [se fosse o Prefeito] faria um pronunciamento público, diria a realidade, sem medo, e dizia que temos que pagar tanto, mais isso e isso, e vamos ter que cortar [contratos com empresas terceirizadas], cortar subvenções de entidades sociais... Vejam bem... Se você gasta mais do que arrecada, a tendência é ficar endividado. Hoje São João da Barra está vivendo uma situação extremamente delicada. Não é exclusividade nossa não, o Brasil está assim", concluiu Emilson durante seu programa de rádio comunitária.
Fonte: Portal OZK