(Foto: Ralph Braz | Blog Pense Diferente) |
Assaltos, homicídios, estupros. Esses crimes acontecem quase que diariamente pelos bairros de Campos. Com medo de sair às ruas, a população tenta de alguma forma se proteger, já que o número de crimes e a sensação de insegurança aumentam a cada dia.
Nas duas últimas semanas, a cidade se assustou com um caso em particular, uma adolescente de 17 anos que foi estuprada a caminho do Instituto Federal Fluminense (IFF), no Parque Dom Bosco. A menina foi levada para uma casa em obras e lá foi estuprada, em plena luz do dia, por volta das 07h da manhã.
Um homem de 40 anos, preso na última quinta-feira (31/03), confessou o crime. Um dos primeiros passos da investigação da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) foi buscar imagens do Sistema de Monitoramento da Prefeitura de Campos, que ajudassem na identificação do suspeito, mas não foi possível, já que o sistema não estaria funcionando.
Imagens de sistema de segurança de residências próximas ao IFF ajudaram a identificar o suspeito, que foi preso, inclusive com a mesma roupa que usava no dia do crime. O município de Campos atualmente conta com 84 câmeras de monitoramento, 12 delas em Farol de São Tomé, além de uma Central de Monitoramento no Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop).
O Ururau entrou em contato com a Superintendência de Comunicação, para saber o motivo das câmeras não estarem funcionando, conforme relatou a delegada Ana Paula Carvalho, mas até a publicação desta matéria nenhuma resposta foi enviada.
Segundo o comandante da Guarda Civil Municipal Marco Soares, a parte administrativa da Central de Monitoramentos, localizada na Rodoviária Roberto Silveira, não é de responsabilidade da Guarda. O Ururau também tentou entrar em contato desde a manhã desta terça-feira (05/04), com o o secretário de Paz e Defesa Social, Alcemir Paschouto, mas não obteve retorno nas ligações.
Fonte: Ururau