(Foto: Bruno Rodrigues/G1)
Um dos maiores ídolos brasileiros do automobilismo, Petrópolis, na Região Serrana do Rio, recebeu a estátua do tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna. A peça demorou oito meses para ficar pronta e teve sua produção supervisionada de perto pela família do piloto. A elaboração aconteceu em um estúdio que tem obras no maior museu desse segmento, o Madame Tussauds, em Londres.
O curador do museu de cera, Rafael Bomtempo, destacou que a ideia de ter a família acompanhando partiu da importância do piloto para a história do automobilismo.
"O resultado é incrível e toda a família ficou bastante emocionada em ver o Ayrton retratado de forma tão fiel."
"Eles estiveram em cada etapa de produção, pois ninguém melhor que a própria família para opinar a esse respeito. A mãe do piloto, por exemplo, olhou cada detalhe e só após seu aval é que a estátua foi finalizada”, explicou.
Bianca Senna, sobrinha do piloto, ficou impressionada.
"O resultado é incrível, toda a família ficou bastante emocionada em ver o Ayrton retratado de forma tão fiel. Tenho certeza de que os fãs vão se impressionar".
A peça ficou dois dias exposta no Instituto Ayrton Senna, em São Paulo (SP), depois seguiu para Petrópolis onde fica de forma definitiva.
O efeito que a estátua causa nos fãs do piloto já pode ser vista nas primeiras horas após sua chegada. Emocionada, a auxiliar de administração, Amanda Marques, de 36 anos, estava no museu antes mesmo da chegada do seu ídolo. “Fiquei sabendo pelas redes sociais que Petrópolis receberia uma surpresa. Já imaginei que poderia ser isso, mas quando tive a confirmação fiquei muito feliz. Vim para cá pare recebê-lo”, contou.
“É um sentimento inexplicável, como se ele tivesse vivo, aqui na minha frente e a qualquer momento fosse começar a falar e se mexer. Todo o trabalho é muito bem feito. A estátua tem exatamente o mesmo olhar marcante que o Senna tinha”, destacou a administradora de empresa, que lembrou da morte do piloto, quando tinha 15 anos, e assistia a corrida na casa do avô.
“Choramos abraçados por 20 minutos. Foi ele que me passou essa paixão. Ele sentiu a morte do piloto tanto quanto eu”, contou Amanda.
Como ela, a professora Maria do Socorro Amaral, de 43 anos, estava visitando a cidade e foi surpreendida com a estátua do piloto ao chegar ao Museu. “Sempre admirei o trabalho de Senna. Nenhum outro piloto jamais será como ele. Depois da sua morte, nunca mais consegui assistir as corridas. Foi um marco muito grande”, explicou ela visivelmente emocionada.
O curador lembra que no museu tem outras importantes personalidades.
"Aqui, temos temos ainda outras estátuas como a do Papa, que também foi elaborada pelo estúdio inglês, mas acredito que esta de Senna ganhará grande destaque, pela representatividade do piloto para o brasileiro", destacou o curador.
Serviço:
O Museu de Cera de Petrópolis fica na Rua Barão Amazonas 35 - Centro. Aberto de terça a domingo, de 10h às 17h e aos sábados de 10h às 18 h. Os ingressos são vendidos na bilheteria do local a partir de R$ 14,00 a meia e R$ 28,00 a inteira. Moradores de Petrópolis, mediante comprovante de residência, pagam R$ 20,00 a inteira e R$ 10,00 a meia. Grupos acima de 10 pessoas também têm descontos, assim como para pessoas de uma mesma família.
Fonte: G1