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| (Foto: Vagner Basílio/ URURAU) |
Familiares e amigos da pequena Marry, de apenas 11 anos, que foi assassinada na noite desta quarta-feira (29/01) na Terra Prometida, área de Guarus, estiveram reunidos em uma pequena escola evangélica para o velório da criança. No local, um clima de revolta, lamentação e tristeza tomou conta de toda a comunidade, que pede justiça e punição aos responsáveis pela barbárie.
Uma tia da menina, que preferiu não de identificar, contou como tudo aconteceu. “Ela estava sentada aqui na frente da escolinha com mais um grupo de pessoas [entre crianças e adultos], inclusive meu filho, que também foi baleado na perna. Uma turma, que estava encostada em um muro próximo da escolinha, observava eles o tempo todo. De repente começou o tiroteio e a Marry apanhou um bebê de dois anos e o protegeu para que os tiros não pegassem nele. Ela foi uma heroína”, contou a tia informando que ela acionou uma ambulância da Prefeitura de Campos para socorrer as vítimas.
A tia ainda mencionou que um amigo do filho, que também saiu ferido, não estava no local. “Ele apareceu do nada. Ninguém sabe da onde surgiu”.
Marry é a filha do meio de mais três irmãos. O enterro da menina está marcado para esta sexta, às 10h, no Cemitério do Caju.
Pela manhã, familiares e amigos, dentre eles muitas crianças, fizeram uma manifestação pedindo justiça.
Os vizinhos estavam revoltados, porque a menina tentou fugir a ainda conseguiu proteger um bebê em seu colo, mas mesmo assim acabou morrendo. “Uma pessoa tentou ajudar Marry, mas um dos atiradores impediu o agredindo com um tapa na cara e ameaçando com a arma”, contou um popular, que preferiu não se identificar.
Fonte: Ururau
